domingo, 21 de dezembro de 2014

Perda de peso pela respiração

Corpo elimina maioria da gordura pela respiração, diz estudo

Pesquisadores descobrem que, no processo de perda de peso, grande parte da gordura é transformada em dióxido de carbono e eliminada pelos pulmões

Dieta
Dieta: ao perder 10 quilos, 8,4 quilos são excretados em forma de dióxido de carbono (Hemera Technologies/Thinkstock/VEJA)
Ao perder peso, a gordura precisa ir para algum lugar. De acordo com um estudo australiano publicado na terça-feira na edição de Natal do periódico BMJ, quando uma pessoa emagrece, a gordura é excretada primeiramente pelo pulmão em forma de dióxido de carbono (CO2).
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: When somebody loses weight, where does the fat go?​

Onde foi divulgada: periódico BMJ

Quem fez: Ruben Meerman e Andrew J Brown.

Instituição: Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália.

Resultado: Ao perder 10 quilos de gordura, o corpo a excreta 8,4 quilos pelos pulmões em forma de dióxido de carbono (CO2) e 1,6 quilos em forma de água.
A explicação seria a de que as células de gordura armazenam triglicérides, um composto formado por três átomos: carbono, hidrogênio e oxigênio. Para perder gordura, é necessário liberar esses átomos da molécula de triglicérides por um processo chamado de oxidação.
O estudo constatou que quando 10 quilos de gordura são oxidados, 8,4 quilos são excretados pelos pulmões em forma de dióxido de carbono. O restante, 1,6 quilos, se transforma em água (H2O), que pode ser excretada pela urina, suor, respiração, lágrimas, fezes ou outros fluidos corporais.
Os autores chegaram a essa conclusão depois de traçarem o caminho percorrido por cada átomo excretado pelo corpo. “Essa bioquímica não é nova. Mas por razões incertas parece que ninguém tinha feito esses cálculos antes. As quantidades fazem total sentido, mas os resultados foram surpreendentes”, explicam os autores.
Respiração — A análise mostrou ainda que o oxigênio inalado necessário para realizar o processo metabólico de perda de peso precisa ser quase três vezes maior do que a quantidade de gordura a ser perdida. Isto é, para completar o processo de oxidação de 10 quilos de gordura, são necessários 29 quilos de oxigênio inalado. No montante, são criados 28 quilos de CO2 e 11 quilos de água.
Os pesquisadores analisaram, também, que uma pessoa com 70 quilos excreta 200 gramas de carbono por dia e um terço da perda de peso é alcançada durante o sono. Correr por uma hora, por exemplo, elimina 40 gramas de CO2 a mais — elevando a média diária para 240 gramas.
“Perder peso requer liberar o carbono armazenado nas células de gordura. Isso reforça a recomendação de comer menos e se mover mais”, explicam os autores, que ainda recomendaram que esse conceito seja incluído no currículo de ciências nas escolas e nas universidades de bioquímica.

A edição de Natal do BMJ é conhecida por selecionar estudos com temas engraçados, mas que passaram pelos critérios usuais de revisão de pares e são “reais”, na definição da publicação.

FONTE: veja.abril.com.br

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Refluxo

Não exagerar nas refeições e evitar bebidas gasosas são formas de conter o problema, causado pela ida do suco gástrico ao esôfago

Patricia Orlando
Refluxo: problema acomete 20% dos brasileiros
Refluxo: problema acomete 20% dos brasileiros (Thinkstock)
Sensação de que a comida não caiu bem no estômago e quer pegar o caminho de volta, acompanhada de azia e queimação, são sintomas de refluxo gastroesofágico, um problema digestivo que acomete 20% dos brasileiros.
O refluxo se manifesta quando uma válvula chamada esfíncter, que tem a função de impedir que o suco gástrico vá para o esôfago, não funciona corretamente e abre sem necessidade. Parte da comida e do suco gástrico pode voltar ao esôfago e causar queimação.
De acordo com o gastroenterologista Joaquim Prado Moraes Filho, professor-livre docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ainda não se sabe por que o esfíncter não exerce corretamente sua função. “O que sabemos é que a genética é um fator importante para o aparecimento do problema”, diz.
Sintomas — Além de azia e da sensação de que a comida está voltando para a boca, o refluxo pode apresentar outros sintomas. “O suco gástrico pode ir para o pulmão, por exemplo, e causar asma, tosse seca e soluço”, diz Ricardo Barbuti, gastroenterologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Também pode haver problemas odontológicos por causa da acidez do suco gástrico. Um exemplo é a perda da dentina, camada interna que envolve o nervo, o que leva à sensibilidade dos dentes.
Se não tratado, o refluxo prejudica a qualidade de vida da pessoa, porque dores e azia tendem a piorar com o tempo. Além disso, sem tratamento, o problema pode evoluir para a esofagite, caracterizada por machucados no esôfago, a para o chamado Esôfago de Barret, uma alteração no tecido do órgão que causa câncer. 
Tratamento — O primeiro passo é evitar o consumo de alimentos gordurosos, doces e bebidas gasosas. O tratamento farmacológico pode ser feito pontualmente ou cronicamente, de acordo com a gravidade da esofagite. “O tratamento com medicamentos é baseado em drogas que diminuem a secreção de ácido no estômago e nos pró-cinéticos, que aceleram o esvaziamento gástrico e tendem a contrair o esfíncter, dificultando a sua abertura sem necessidade”, diz o gastroenterologista Giovanni Faria Silva, professor da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB). Nos casos mais graves, uma cirurgia pode fazer o esfíncter voltar a funcionar corretamente.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Diabetes aos 50 anos pode causar perda de memória aos 70

De acordo com pesquisa, a doença acelera o envelhecimento da mente cinco anos mais rápido que o normal

Diabetes
Diabetes: o controle da síndrome pode prevenir demência na velhice (Thinkstock/VEJA)
Pessoas diagnosticadas com diabetes na meia idade — ao redor dos 50 anos — têm mais probabilidade de sofrer perdas significativas de memória e de cognição depois de 20 anos, comparadas com indivíduos que mantêm taxas de glicose normais no sangue. A revelação está descrita na edição de terça-feira do periódico Annals of Internal Medicine.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Diabetes in Midlife and Cognitive Change Over 20 Years: A Cohort Study

Onde foi divulgada: periódico Annals of Internal Medicine

Quem fez: Andreea M. Rawlings, A. Richey Sharrett, Andrea L.C. Schneider, Josef Coresh, Marilyn Albert, David Couper, Michael Griswold, Rebecca F. Gottesman, Lynne E. Wagenknecht, B. Gwen Windham, Elizabeth Selvin

Instituição: Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg, nos Estados Unidos

Resultado: Pessoas que não controlam o diabetes na meia idade têm mais probabilidade de sofrer perda de memória e de cognição depois de 20 anos.
Pesquisadores Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg descobriram que o diabetes envelhece a mente cinco anos mais rápido que o normal. O declínio de memória e de funções cognitivas está fortemente associado à demência.
“A lição é que, para ter um cérebro saudável aos 70 anos, você precisa se alimentar direito e se exercitar aos 50”, afirma a líder do estudo, Elizabeth Selvin, professora de epidemiologia da Escola de Saúde Pública Johns Hopkins Bloomberg. 

Pesquisa — No estudo, Elizabeth e sua equipe analisaram dados de 15 792 adultos acompanhados de 1987 a 2013. Os pesquisadores compararam a perda cognitiva associada ao envelhecimento com o declínio observado nos voluntários do estudo. A perda foi 19% maior do que a esperada entre os participantes que não controlavam o diabetes adequadamente.

“Se nós prevenirmos e controlarmos o diabetes de maneira melhor, poderemos evitar a progressão da demência em muitas pessoas”, diz Elizabeth. “Retardar o surgimento da demência em alguns anos pode ter um impacto enorme na população, incluindo ganho de qualidade de vida e menos gastos com saúde.”

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Dieta a base de plantas melhoram os níveis de açúcar no sangue

Mudar para uma dieta vegetariana pode ajudar a reverter a diabetes, de acordo com um novo estudo. Milhões de pessoas que lutam contra a doença assassina poderia melhorar os seus níveis de açúcar no sangue, erradicando a carne de sua alimentação semanal. Os cientistas acreditam que a remoção de gorduras animais poderia ajudar a curar a doença, deixando os pacientes livres delas. As informações são do Daily Mail.
Os especialistas disseram que mudanças na dieta poderia ser usada como uma alternativa do tratamento para a diabetes do tipo 2. Uma análise de estudos anteriores revelaram que a remoção de gorduras de origem animal durante a dieta ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina. A dieta reduziu os níveis de base vegetal de uma proteína-chave chamada sangue de hemoglobina glicada (HbA1c).
Para as pessoas com diabetes, quanto maior o HbA1c no sangue, maior o risco de desenvolver complicações relacionadas com o diabetes, tais como danos do nervo, problemas oculares e doenças do coração. “A mudança de dieta pode substituir uma pílula”, disse nutricionista Susan Levin, um dos autores do estudo. “Uma dieta à base de plantas melhora os níveis de açúcar no sangue, massa corporal, pressão sanguínea, colesterol e todos ao mesmo tempo, uma coisa que nenhum medicamento pode fazer”, completou.
Em todo o mundo, 347 milhões de pessoas têm diabetes, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Eles prevêem que será a sétima principal causa de morte em 2030. A doença ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente para tirar o açúcar da corrente sanguínea, ou quando o corpo não consegue utilizar eficazmente a insulina que produz.
Como parte do novo estudo, os pesquisadores analisaram os hábitos alimentares de 255 adultos com diabetes tipo 2 nos EUA, Brasil e República Checa. Eles descobriram que pessoas que comiam a dieta vegetariana com baixo teor de gordura, ou uma dieta de ovos e produtos lácteos, mas nenhuma carne, reduziu o HbA1c em uma média de 0,4 pontos percentuais a até 0,7 pontos em alguns estudos. Isto é comparável com o mesmo efeito de inibidores de alfa-glicosidase, medicamentos dados a pacientes que ajudam a controlar os seus níveis de glicose no sangue, impedindo a digestão de carboidratos, eles disseram. A pesquisa foi publicada no jornal Cardiovascular diagnóstico e terapia. Cardiovascular Diagnosis And Therapy
FONTE: PN Mídia

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Carne processada faz mal ao coração do homem, diz estudo

Homens que consomem mais de 78 gramas por dia de presunto, salame ou salsicha, por exemplo, correm maior risco de sofrer insuficiência cardíaca

Salame
Alimentação: carne processada pode aumentar risco de insuficiência cardíaca (Thinkstock/VEJA)
Homens que comem mais carne vermelha processada, que é rica em sódio e conservantes, podem ter um risco maior de sofrer insuficiência cardíaca e de morrer em decorrência do problema em comparação com aqueles que consomem menores quantidades do alimento. É o que descobriu um estudo publicado nesta quinta-feira no periódico Circulation: Heart Failure.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Processed and Unprocessed Red Meat Consumption and Risk of Heart Failure: A Prospective Study of Men

Onde foi divulgada: periódico Circulation: Heart Failure​

Quem fez: Joanna Kaluza, Agneta Akesson e Alicja Wolk

Instituição: Universidade de Ciências da Vida de Varsóvia, na Polônia, e Instituto Karolinska, na Suécia

Resultado: Comer muita carne vermelha processada pode aumentar em até 28% o risco de insuficiência cardíaca entre homens e dobrar a chance de morte por essa doença.
Segundo a pesquisa, a incidência da doença em um período de doze anos é 28% maior entre homens que comem 78 gramas ou mais de carne vermelha processada, como presunto, salsicha e salame, do que os que ingerem 25 gramas ou menos do alimento ao dia. Além disso, o risco de morte por insuficiência cardíaca chega a ser duas vezes superior para quem mais consome carne processada.
O estudo também concluiu que cada 50 gramas de carne processada (cerca de duas fatias de presunto, por exemplo) a mais consumidos no dia eleva em 8% o risco de insuficiência cardíaca. A pesquisa não encontrou relação entre excesso de carne vermelha não processada e uma maior incidência da doença.
Os resultados do trabalho se basearam nos dados de 37 000 homens de 45 a 79 anos, acompanhados durante doze anos. No início do estudo, os participantes responderam a um questionário sobre hábitos alimentares.
"Para reduzir o risco de insuficiência cardíaca e outras doenças, sugerimos que as pessoas evitem carne vermelha processada e limitem a quantidade de carne vermelha não processada em até duas porções por semana. Além disso, que sigam uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e peixe", diz Joanna Kaluza, professora do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Ciências da Vida de Varsóvia, na Polônia. Segundo ela, é provável que os resultados de um estudo feito com mulheres sejam semelhantes ao do conduzido em homens.
A doença — A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração passa a bombear o sangue de maneira ineficaz, não conseguindo satisfazer a necessidade do organismo e reduzindo o fluxo sanguíneo do corpo. A doença faz com que os músculos dos braços e das pernas se cansem mais rapidamente, os rins trabalhem menos e a pressão arterial fique baixa. Embora possa acometer pessoas de todas as idades, é mais comum em idosos. Atinge uma média de uma a cada 100 pessoas.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Chá e frutas cítricas podem prevenir câncer de ovário

Os alimentos contêm compostos derivados dos flavonoides, substância antioxidante que também está presente no vinho tinto, no cacau e na maçã, por exemplo

Pesquisa constatou que beber dois copos de chá preto todo dia diminui as chances de câncer de ovário em 31%
Pesquisa constatou que beber dois copos de chá preto todo dia diminui as chances de câncer de ovário em 31%(Thinkstock)
Beber chá e comer frutas cítricas, como laranja e limão, são hábitos que ajudam a prevenir o câncer de ovário, tipo mais agressivo de tumor ginecológico. Segundo um novo estudo feito na Inglaterra, consumir duas xícaras de chá preto por dia, por exemplo, reduz em até 31% o risco da doença.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Intake of dietary flavonoids and risk of epithelial ovarian cancer

Onde foi divulgada: periódico American Journal of Clinical Nutrition

Quem fez: Aedin Cassidy, ​Shelley Tworoger e colegas.

Instituição: Universidade de East Anglia, na Inglaterra, entre outras.

Resultado: Dois tipos de flavonoides, encontrados principalmente em chás e frutas cítricas, diminuem as chances de desenvolvimento do câncer de ovário.
Os resultados preliminares da pesquisa foram divulgados nesta terça-feira, e o trabalho completo será publicado no fim de semana na revista científica American Journal of Clinical Nutrition.
O câncer de ovário não é o tumor ginecológico mais frequente entre as mulheres, mas é aquele com menores chances de cura. Na maioria das vezes em que os sintomas se tornam aparentes, a doença já está em um estágio muito avançado e é praticamente incurável. A incidência da enfermidade pode ter relação com o número de ovulações.
O novo estudo analisou os hábitos alimentares de 171 940 mulheres com idades entre 25 e 55 anos ao longo de mais de 30 anos.
Os pesquisadores concluíram que aquelas que consumiam diariamente alimentos que contêm flavonol, como o chá, e flavanonas, como as frutas cítricas e seus sucos, apresentaram um risco menor de desenvolver câncer de ovário. Esses dois compostos são derivados dos flavonoides, substância antioxidante e anti-inflamatória que já foi associada a uma série de benefícios à saúde, como redução das chances de problemas cardiovasculares.
 “As principais fontes desses compostos, como chá e frutas cítricas, são alimentos facilmente incorporáveis na dieta. Então, simples mudanças na alimentação podem ter um impacto positivo na redução do risco de câncer de ovário”, explica Aedin Cassidy, uma das autoras da pesquisa e professora da Universidade de East Anglia, na Inglaterra.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Posição que se dorme e a personalidade


Descubra a relação que há entre a posição que você dorme e sua personalidade


Tem aqueles que preferem dormir de barriga pra cima, outros de lado e tem também os que só conseguem de barriga para baixo


O modo como você se posiciona para dormir diz muito sobre sua personalidade, veja!
De Lado (com os braços para frente do corpo)
Considerada a melhor posição para dormir, a pessoa que dorme desse modo é desconfiada e não muda de opinião facilmente. É também daquelas sonhadoras que controla suas emoções.
De Lado (com os braços rentes ao corpo)
Pessoa sociável e ingênua. Muito organizada e com dificuldades para relaxar.
De lado, encolhida (feto)
A postura mais frequente, demonstra timidez, insegurança e sensibilidade.
De barriga para baixo
Típica de quem é ousada e extrovertida, que tem facilidade em fazer amizades, mas que não gosta de ser criticada.
De barriga para cima (com os braços cruzados em cima do abdômen)
Pessoa que está sempre na defensiva e tensa.
De barriga para cima (com os braços embaixo da cabeça)
Demonstra tranquilidade e autoconfiança. Pessoas que dormem dessa forma costumam ser um pouco folgadas.
De barriga para cima (com os braços abertos)
Amigáveis, solícitas, confiantes. As pessoas que dormem dessa forma são bastante discretas.
De barriga pra cima (com os braços retos, rentes ao corpo)
São aquelas pessoas que se cobram demais. São quietas, discretas e não muito relaxadas.

fonte: caras.uol.com.br

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Compulsão por café pode ser determinada pelo DNA

Pesquisadores identificaram variações genéticas que influenciam quantidade de café que uma pessoa ingere - e seus efeitos sobre o metabolismo

Café: hábitos de consumo da bebida e efeito da caféina sobre o organismo são determinados por variações genéticas
Café: hábitos de consumo da bebida e efeito da caféina sobre o organismo são determinados por variações genéticas(Thinkstock)
A quantidade de café que uma pessoa consome e os efeitos que a bebida tem sobre o seu corpo são determinados pelo seu DNA. É o que mostra um novo estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. A pesquisa identificou variações genéticas que podem fazer com que um indivíduo tenda a beber muito café ou então com que a bebida faça mais bem do que mal ao seu organismo, por exemplo.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Genome-wide meta-analysis identifies six novel loci associated with habitual coffee consumption

Onde foi divulgada: Molecular Psychiatry

Quem fez: Marilyn C Cornelis, Enda M Byrne, Tõnu Esko, Michael A Nalls, Andrea Ganna e equipe

Instituição: Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, entre outras

Resultado: Variantes genéticas podem determinar os efeitos da cafeína no organismo do indivíduo, além de controlar a ingestão da bebida.
“Café e cafeína já foram associados a efeitos tanto benéficos quanto maléficos à saúde. Nossas descobertas podem nos ajudar a identificar quais são as pessoas mais propensas a colher os benefícios da cafeína para a saúde”, diz Marilyn Cornelis, pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública de Harvard e uma das autoras do estudo.
Efeitos — O estudo se baseou em uma extensa análise feita no genoma de mais de 120 000 pessoas – todas bebiam café regularmente. Os pesquisadores identificaram seis variações genéticas ligadas ao consumo de café e cafeína. Duas delas foram associadas ao efeito de recompensa da cafeína sobre uma pessoa. Ou seja, pela sensação de prazer que a bebida provoca, o que pode determinar a vontade em consumi-la. Por exemplo, quanto maior essa sensação de recompensa, mais café o indivíduo vai querer ingerir.
As outras variações no DNA estão relacionadas à forma como a cafeína é metabolizada pelo corpo e, consequentemente, os seus efeitos, ou então aos impactos da bebida sobre pressão arterial e níveis de açúcar e glicose no sangue. Isso pode ajudar a explicar, por exemplo, o motivo pelo qual pessoas que bebem café sofrem menos com hipertensão do que as que não consomem a bebida, mas têm maior tendência a apresentar taxas de colesterol e glicose no sangue elevadas.
Os autores do estudo, que foi publicado nesta terça-feira no periódico Molecular Psychiatry, acreditam que cada pessoa regula o consumo de café de forma inconsciente em busca de ter os melhores efeitos da bebida. “Como análises genéticas anteriores sobre tabagismo e consume de álcool, essa pesquisa serve como exemplo de como a genética pode influenciar alguns tipos de comportamentos do dia a dia”, diz Daniel Chasman, professor do Brigham and Women's Hospital, nos Estados Unidos, e que participou do estudo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Água com limão para o intestino preso

Uma boa opção para quem sofre de intestino preso é beber um copo de água morna com algumas gotas de limão em jejum, porque isto ajuda no reflexo do esvaziamento intestinal.
Por isso, quem sofre com prisão de ventre pode tomar 1 copo cheio de água morna com 10 gotas de limão, logo ao acordar, e deve ficar pelo menos 20 minutos sem comer mais nada, para que o organismo possa responder de forma adequada.
O limão aumenta a produção de enzimas responsáveis por melhorar o sistema intestinal, mas quem tem o estômago sensível deve evitar o consumo do limão e pode tomar somente a água morna, já que ela sozinha também é eficaz.
Para potencializar este tratamento caseiro para prisão de ventre é recomendado consumir regularmente alimentos ricos em fibras, como os vegetais folhosos e praticar algum tipo de atividade física, como dançar, fazer uma caminhada ou andar de bicicleta, por exemplo.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Os 8 Benefícios da Berinjela para Saúde

berinjela é rica em fibras, tem baixas calorias e promete melhorar o funcionamento intestinal. Saiba mais!. Aqui estão Os 8 benefícios berinjela Para saúde:
Benefícios da Berinjela com os Antioxidante: Berinjela contém vários fitonutrientes com boa atividade antioxidante nas quais são: ácido clorogênico e caféico a flavonóides, nasunin. Nasunin é um poderoso antioxidante que tem sido aprovado para combater a atividade de radicais livres no corpo. Os estudos em animais descobriram que nasunin protege lipídios (gorduras) nas membranas das células cerebrais. O ácido clorogênico também é considerado um potente antioxidante com muitos benefícios comprovados.
beringela
Benefícios da Berinjela Para Saúde do Coração: Estudos em animais mostram que a berinjela pode ajudar colesterol baixo do corpo e ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo. Os compostos antioxidantes da berinjela ajuda a prevenir o stress oxidativo para o sistema cardiovascular e, assim, reduzir o risco de ataque cardíaco e doença cardíaca. A Berinjela é também uma boa fonte de fibras, o que é necessário para manter uma boa saúde cardiovascular.
Benefícios da Berinjela para Saúde do cérebro: Berinjela contém nasunin, um antioxidante, que pode ajudar a promover a função saudável do cérebro. Nasunin protege as gorduras cerebrais através de eliminação de radicais livres, que visam lipídios cerebrais.
Benefícios da Berinjela Rico em Fibra: Uma xícara de berinjela contém cerca de 8% do DV de fibra dietética. Fibra pode ajudar na digestão e perda de peso. Ela ajuda a equilibrar o metabolismo. A fibra de berinjela ajuda a reduzir o colesterol e relaxar os vasos sanguíneos,e pode desempenhar um papel produtivo na manutenção da boa saúde do coração.
Benefícios da Berinjela em vitaminas B: berinjela é Rica em Vitaminas B1, B3 e B6.Vitaminas do complexo B desempenham um papel essencial no bom funcionamento do sistema nervoso central,na produção de energia, equilíbrio hormonal e na função do fígado saudável. Eles também ajuda a equilibrar o açúcar no sangue e reduzir o colesterol.
Benefícios da Berinjela Na Perda de peso: Manter o DV adequada de fibras e Vitaminas do Complexo B pode ser uma ótima maneira de contribuir para a Perda de Peso saudável. A Fibra promove um metabolismo saudável e ativo. As vitaminas do complexo B podem ajudar o corpo a processar gordura. A Berinjela também é rica em nutrientes, oferecendo muito poucas calorias (apenas 19 por xícara), o que o torna um ótimo complemento para um programa de perda de peso ativo e eficaz.
Benefícios da Berinjela para Saúde Óssea: Berinjela contém muitos minerais necessários para manter fortes e saudáveis os ossos, como: ManganêsPotássio,Magnésio e Cobre.
Benefícios da Berinjela na Prevenção do Câncer: Muitos médicos e cientistas acreditam que um composto de berinjela pode efetivamente tratar certos tipos de câncer de pele. O fitoquímico, conhecido como BEC5, acredita-se matar as células cancerijinas sem danificar as células saudáveis. BEC5 é suposto de ter trabalhado em milhares de casos, principalmente na Austrália e na Inglaterra, com uma taxa de sucesso de quase 100%, quando utilizado durante 12 semanas. Há relatos conflitantes quanto à sua eficácia, uma delas e que a FDA não aprovou seu uso nos EUA, entao não se sabe se a obtenção BEC5 vai ajudar a prevenir ou tratar o câncer.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Feijão, ervilha e grão de bico ajudam a reduzir o colesterol

A ingestão de 130 gramas - aproximadamente três quartos de xícara - de leguminosas cozidas ao dia reduziu os níveis de colesterol LDL em aproximadamente 5%

Nicholas Bakalar
The New York Times

Comer quantidades pequenas de leguminosas como ervilha, grão de bico, feijão e lentilha parece reduzir o colesterol LDL, ou colesterol ruim.
Ao realizar uma análise de experimentos clínicos randomizados, pesquisadores descobriram que a ingestão de 130 gramas - aproximadamente três quartos de xícara - desses alimentos ao dia reduziu os níveis de colesterol LDL em aproximadamente 5% em comparação com dietas semelhantes sem esses alimentos. Esse grau de redução sugere que ataques cardíacos e outros incidentes cardiovasculares importantes tenham diminuído de 5 a 6%, escreveram os pesquisadores.
A análise foi publicada no periódico The Canadian Medical Association Journal e inclui 26 experimentos envolvendo 1.037 voluntários com idade média de 51 anos. Os acompanhamentos tiveram duração média de seis semanas.
Os experimentos não descobriram efeitos da ingestão de legumes sobre outros indicadores de risco cardiovascular como apolipoproteína B e colesterol não-HDL (colesterol total menos HDL ou colesterol bom).
O Dr. John L. Sievenpiper, um dos autores do estudo do Hospital de St. Michael de Toronto, afirmou que a dieta do americano típico inclui menos de 28 gramas de legumes ao dia.
"Isso precisa ser pensado como mais uma forma de baixar o colesterol", afirmou.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Benefícios da Batata Doce

batata doce é um dos alimentos mais nutritivos do mundo.A batata doce é um carboidrato complexo de baixo índice glicêmico, o que significa que sua absorção é mais lenta, liberando glicose na corrente sanguínea aos poucos e sem estimular muito o hormônio chamado insulina (responsável pelo aumento da fome e pelo acúmulo de gorduras). Rica em fibras, ela também é fonte de ferro, vitamina C e potássio, além de apresentar alto teor de vitamina E, conter vitamina A e C.

Conheça 7 benefícios da batata doce para saúde

Antioxidante:
Tanto a vitamina A como a vitamina C, são abundantes na batata doce, são de valor inestimável para a prevenção de diversos tipos de câncer. A pesquisa mostrou que o pigmento antocianina antioxidante é abundante no amido da batata doce, o que pode diminuir os perigos apresentados por metais pesados e dos radicais de oxigênio.
Outras propriedades antioxidantes são produzidos por enzimas de armazenamento encontrados na batata doce. Quando danificado, ocorre liberações das enzimas que existe na batata com isso ajudar a curar a si mesmo, uma capacidade dos antioxidante no nossos trato gastrointestinal também podem tirar vantagem.

Anti-inflamatório:
Batata doce tem propriedades anti-inflamatórias, graças à vitamina C, vitamina B6, beta-caroteno, e manganês, que ela contém. Elas são tão eficazes na cura de inflamações internas e externas. A Inflamação reduzida foi demonstrada em tecido de cérebro e tecido nervoso em todo o corpo após o consumo da batata doce.

Artrite: 
Batatas doces são ricos em beta-criptoxantina, que ajudar na prevenção de doenças inflamatórias crônicas, como a artrite reumatóide. Estudos descobriram que aqueles que comiam alimentos ricos em beta-criptoxantina foram 50% menos propensos a desenvolver artrite inflamatória do que aqueles que comiam muito desses alimentos. Apenas uma porção por dia dos alimentos que contenham beta-criptoxantina como a batata doce, você ja fica com grandes benefício para sua saúde.Além disso, a vitamina C da batata doce ajuda a manter o colágeno e reduz o risco de desenvolvimento de algumas formas de artrite.

Açúcar no sangue:
Os carotenóides nas batata doce pode ajudar seu corpo a responder à insulina e estabilizar o açúcar no sangue. As batatas doces também tem uma quantidade significativa de vitamina B6, ajudando na resistência na doença do coração diabético. Seu alto teor de fibra solúvel auxilia na redução tanto de açúcar no sangue como no colesterol, e sua abundância de ácido clorogênico pode ajudar a diminuir a resistência à insulina.

Úlceras do estômago:
A batata doce é um calmante para o estômago. As vitaminas do complexo B, vitamina C, potássio, beta-caroteno, e de cálcio, podem ajuda na cura de úlceras no estômago. As fibras ajuda a prevenir a prisão de ventre e acidez, conseqüentemente, reduzindo a possibilidade de úlceras. As propriedades anti-inflamatórias também aliviar a dor e a inflamação das úlceras.

Enfisema:
Batata doce fornece mais de 90% das necessidades de vitamina A do corpo. Os pesquisadores descobriram que os fumantes devem comer alimentos ricos em vitamina A, como enfisema e muitas outras doenças pulmonares pode ser causada por uma deficiência de vitamina A associados ao tabagismo.

Aparelho digestivo:
Batatas doces são uma boa fonte de fibra dietética, ajudando a promover um sistema digestivo saudável. A investigação descobriu que eles também podem ajudar a limpar metais pesados como arsênio e mercúrio do trato digestivo.

fonte:
www.saudedica.com.br

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Benefícios do hábito de correr

Correr dez minutos por dia já traz benefícios para a saúde

Novo estudo indica que praticar o exercício menos de uma hora por semana protege a saúde cardíaca da mesma forma que correr por períodos mais longos

Corrida: Nem sempre, distância percorrida e tempo de exercício é o que importa
Corrida: Nem sempre, distância percorrida e tempo de exercício é determinante para beneficiar a saúde(Thinkstock/VEJA)
Os benefícios da corrida são bem conhecidos, como o controle do peso, a melhora do condicionamento físico e a prevenção de doenças cardíacas. No entanto, a velocidade, distância e frequência com que uma pessoa pratica o exercício nem sempre são determinantes para surtir esses efeitos positivos. O que parece fazer a diferença é manter o hábito de correr durante vários anos.
Essas são as conclusões de um novo estudo americano, que mostrou que correr por apenas dez minutos ao dia, e cinco vezes por semana, já é suficiente para reduzir o risco de morte precoce. Segundo a pesquisa, o maior benefício é observado não em quem corre maiores distâncias, mas sim entre aqueles que praticam o exercício por pelo menos seis anos.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Leisure-Time Running Reduces All-Cause and Cardiovascular Mortality Risk

Onde foi divulgada: periódico Journal of the American College of Cardiology

Quem fez: Duck-chul Lee, Russell Pate, Carl Lavie, Xuemei Sui, Timothy Church e outros

Instituição: Universidade do Estado de Iowa, EUA

Resultado: Correr de forma constante, mesmo menos do que 50 minutos por semana e uma distância menor do que 9 quilômetros, ajuda a reduzir o risco de mortalidade.
O estudo, feito na Universidade do Estado de Iowa, será publicado na edição de agosto do periódico Journal of the American College of Cardiology. Os pesquisadores acompanharam cerca de 55.000 adultos durante quinze anos.
Proteção  Ao longo desse tempo, 3.413 participantes morreram, sendo que 1.217 das mortes ocorreram por doença cardíaca. Segundo os resultados, as pessoas que praticavam corrida, em comparação com as que não faziam o exercício, tiveram um risco 30% menor de morrer por qualquer causa ao longo da pesquisa e 45% menor de morrer por alguma doença cardíaca. Além disso, elas viveram, em média, três anos a mais do que as outras.
O estudo indicou que os benefícios da corrida sobre o risco de mortalidade foram observados mesmo em pessoas que corriam, na semana, uma distância de até 9 quilômetros, menos de 50 minutos e em uma velocidade menor do que 9 quilômetros por hora. 
Segundo os autores, pessoas que correm até uma hora por semana, por exemplo, parecem ter benefícios semelhantes mesmo em comparação com aquelas que correm mais do que três horas semanais. "Aparentemente, após correr uma determinada distância e por um certo período de tempo, os benefícios se mantêm os mesmos. Não sabemos ao certo o motivo pelo qual isso acontece", disse à rede americana CNN Warren Levy, médica chefe do instituto de cardiologia Virginia Heart, nos Estados Unidos. 
Estabilidade  Segundo a pesquisa, os participantes que mantiveram a prática de corrida por pelo menos seis anos apresentaram maior proteção contra morte por problemas cardiovasculares. Eles tiveram um risco 50% menor de morrer por doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral (AVC) em comparação com quem não corria.
"A maioria das pessoas diz que não tem tempo de se exercitar, mas mostramos que correr dez minutos por dia já proporciona efeitos positivos", afirma Duck-chul Lee, professor da Universidade do Estado de Iowa e coordenador do estudo. 
FONTE: veja.abril.com.br

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Consumo de iogurte ajuda a controlar a hipertensão

Revisão de pesquisas concluiu que a ingestão regular de probióticos, presentes também em leites fermentados, diminui a pressão arterial

iogurte
Bactérias probióticas estão presentes em iogurtes e em leites fermentados (Getty Images/iStockphoto)
Consumir regularmente alimentos com probióticos, como iogurtes e leites fermentados, pode melhorar a pressão sanguínea, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira no periódico Hypertension. Os probióticos são bactérias naturalmente encontradas no intestino e conhecidas por regular o trânsito intestinal e proteger o órgão. 
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Effect of Probiotics on Blood Pressure

Onde foi divulgada: periódico Hypertension

Quem fez: Saman Khalesi, Jing Sun, Nicholas Buys e Rohan Jayasinghe.

Instituição: Universidade Griffith, na Austrália, entre outros

Resultado: O consumo regular de probióticos por mais de oito semanas diminuiu, em média, a pressão sistólica em 3,56 mm Hg e a diastólica em 2,38 mm Hg.
Pesquisadores australianos analisaram nove estudos que examinaram o impacto do consumo de probióticos na pressão arterial de 543 adultos. Eles constataram que o consumo regular das bactérias por mais de oito semanas diminuiu, em média, a pressão sistólica (máxima) em 3,56 mm Hg e a diastólica (mínima) em 2,38 mm Hg. Os efeitos positivos dos micro-organismos na pressão diastólica foram maiores em pessoas cuja pressão era igual ou superior a 13 por 8.
"Nós acreditamos que os probióticos podem ajudar a diminuir a pressão sanguínea por ter outros efeitos positivos na saúde, como melhorar o nível de colesterol LDL, reduzir a glicose no sangue, diminuir a resistência à insulina e ajudar a regular o sistema hormonal", diz Jing Sun, líder do estudo e professora da Universidade Griffith, na Austrália. "Estudos adicionais são necessários antes dos médicos recomendarem probióticos para o controle e a prevenção da hipertensão."

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Alimentos Orgânicos

Estudo sugere que alimentos orgânicos são mais nutritivos

Comunidade científica, porém, ainda não está convencida de que esses produtos são mais benéficos à saúde do que os convencionais

Alimentação: Estudo concluiu que vegetais orgânicos contêm mais antioxidantes
Alimentação: Estudo concluiu que vegetais orgânicos contêm mais antioxidantes (Thinkstock)
Um extenso estudo feito na Grã-Bretanha concluiu que alimentos orgânicos contêm mais antioxidantes, compostos associados a diversos benefícios à saúde, do que alimentos comuns, além de níveis menores de pesticidas.
Segundo os pesquisadores, substituir vegetais comuns por orgânicos surte o mesmo efeito que passar a comer entre uma e duas porções a mais de frutas e verduras todos os dias. Atualmente, os médicos recomendam que a ingestão de cinco porções desses alimentos diariamente.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Higher antioxidant and lower cadmium concentrations and lower incidence of pesticide residues in organically grown crops: a systematic literature review and meta-analyses

Onde foi divulgada: Periódico British Journal of Nutrition

Quem fez: Carlo Leifert; Dominika Srednicka-Tober  Nikos Volakakis; e outros

Instituição: Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha

Resultado: Vegetais orgânicos contêm entre 19% e 69% mais antioxidantes do que os alimentos convencionais, porém, apresentam menos proteína.
Embora os vegetais orgânicos sejam vendidos como uma fonte mais saudável de alimentação, muitos especialistas questionam se esses alimentos de fato são mais nutritivos. Uma pesquisa da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, divulgada em 2012, por exemplo, analisou mais de 200 estudos sobre o assunto e encontrou poucas evidências sobre os efeitos positivos dos alimentos orgânicos na saúde.
O novo estudo, feito na Universidade de Newcastle, revisou 343 pesquisas feitas em todo o mundo sobre alimentos orgânicos. Segundo as conclusões, há diferenças significativas entre os níveis de certos antioxidantes, como os polifenois, presentes nos alimentos comuns e nos orgânicos — a variação que pode ser de 19% a 69%.
Os vegetais produzem grande parte de seus antioxidantes quando lutam contra o ataque de pragas. Portanto, é possível que eles apresentem maiores níveis dessas substâncias porque não são resguardados pelos pesticidas. Em humanos, os antioxidantes protegem as células do organismo contra os danos causados por radicais livres. Por isso, desaceleram o envelhecimento e podem prevenir doenças degenerativas, como o câncer. 
Por outro lado, a pesquisa também indicou que alimentos orgânicos apresentam, no geral, menores níveis de proteína. O trabalho completo será publicado no periódico British Journal of Nutrition na próxima semana.
Contraponto — Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Tom Sanders, chefe do setor de diabetes e nutrição do King’s College London, classificou o estudo como "enganador". Segundo ele, os níveis de antioxidantes nos vegetais não são necessariamente relevantes em termos nutricionais. 
"Eu não estou convencido", disse Sanders. "Você não estará mais bem nutrido se passar a ingerir alimentos orgânicos. O mais importante não é se você come comidas convencionais ou orgânicas, mas simplesmente se você come frutas e verduras."
Já o coordenador do Programa de Alimentação e Saúde do Instituto de Pesquisa em Alimentos disse à rede britânica BBC que ainda não há evidências científicas fortes mostrando que os orgânicos tenham qualquer consequência, boa ou ruim, à saúde pública.