Homens que consomem mais de 78 gramas por dia de presunto, salame ou salsicha, por exemplo, correm maior risco de sofrer insuficiência cardíaca

Alimentação: carne processada pode aumentar risco de insuficiência cardíaca (Thinkstock/VEJA)
Homens que comem mais carne vermelha processada, que é rica em sódio e conservantes, podem ter um risco maior de sofrer insuficiência cardíaca e de morrer em decorrência do problema em comparação com aqueles que consomem menores quantidades do alimento. É o que descobriu um estudo publicado nesta quinta-feira no periódico Circulation: Heart Failure.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Processed and Unprocessed Red Meat Consumption and Risk of Heart Failure: A Prospective Study of Men
Onde foi divulgada: periódico Circulation: Heart Failure
Quem fez: Joanna Kaluza, Agneta Akesson e Alicja Wolk
Instituição: Universidade de Ciências da Vida de Varsóvia, na Polônia, e Instituto Karolinska, na Suécia
Resultado: Comer muita carne vermelha processada pode aumentar em até 28% o risco de insuficiência cardíaca entre homens e dobrar a chance de morte por essa doença.
Título original: Processed and Unprocessed Red Meat Consumption and Risk of Heart Failure: A Prospective Study of Men
Onde foi divulgada: periódico Circulation: Heart Failure
Quem fez: Joanna Kaluza, Agneta Akesson e Alicja Wolk
Instituição: Universidade de Ciências da Vida de Varsóvia, na Polônia, e Instituto Karolinska, na Suécia
Resultado: Comer muita carne vermelha processada pode aumentar em até 28% o risco de insuficiência cardíaca entre homens e dobrar a chance de morte por essa doença.
Segundo a pesquisa, a incidência da doença em um período de doze anos é 28% maior entre homens que comem 78 gramas ou mais de carne vermelha processada, como presunto, salsicha e salame, do que os que ingerem 25 gramas ou menos do alimento ao dia. Além disso, o risco de morte por insuficiência cardíaca chega a ser duas vezes superior para quem mais consome carne processada.
O estudo também concluiu que cada 50 gramas de carne processada (cerca de duas fatias de presunto, por exemplo) a mais consumidos no dia eleva em 8% o risco de insuficiência cardíaca. A pesquisa não encontrou relação entre excesso de carne vermelha não processada e uma maior incidência da doença.
Os resultados do trabalho se basearam nos dados de 37 000 homens de 45 a 79 anos, acompanhados durante doze anos. No início do estudo, os participantes responderam a um questionário sobre hábitos alimentares.
"Para reduzir o risco de insuficiência cardíaca e outras doenças, sugerimos que as pessoas evitem carne vermelha processada e limitem a quantidade de carne vermelha não processada em até duas porções por semana. Além disso, que sigam uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e peixe", diz Joanna Kaluza, professora do Departamento de Nutrição Humana da Universidade Ciências da Vida de Varsóvia, na Polônia. Segundo ela, é provável que os resultados de um estudo feito com mulheres sejam semelhantes ao do conduzido em homens.
A doença — A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração passa a bombear o sangue de maneira ineficaz, não conseguindo satisfazer a necessidade do organismo e reduzindo o fluxo sanguíneo do corpo. A doença faz com que os músculos dos braços e das pernas se cansem mais rapidamente, os rins trabalhem menos e a pressão arterial fique baixa. Embora possa acometer pessoas de todas as idades, é mais comum em idosos. Atinge uma média de uma a cada 100 pessoas.
fonte: veja.abril.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário