quarta-feira, 19 de março de 2014
quarta-feira, 12 de março de 2014
Exame de sangue pode prever quem terá Alzheimer
Teste desenvolvido nos EUA detecta risco de declínio cognitivo até três anos antes dos primeiros sintomas. Ainda não há previsão para que o exame seja usado na prática clínica

Alzheimer: Pesquisadores americanos descobriram dez tipos de gordura presentes no sangue que comprometem a membrana dos neurônios e estão associadas ao declínio cognitivo (Thinkstock)
Pesquisadores desenvolveram um exame de sangue capaz de prever o risco de pessoas saudáveis terem Alzheimer até três anos antes de os primeiros sintomas surgirem. Em estudo publicado neste domingo, o teste, que consiste em procurar por dez tipos específicos de gordura no sangue de um paciente, ofereceu resultados com mais de 90% de precisão.
Não há previsão para que o exame passe a ser comercializado e usado na prática clínica. A possibilidade de detectar uma doença como o Alzheimer antes de ela se manifestar é um importante debate da medicina atual. Isso porque ainda não existem remédios capazes de evitar a condição, mas sim de controlar o seu avanço. Portanto, um diagnóstico que diz ao paciente que ele terá Alzheimer no futuro apenas causaria preocupação. Por outro lado, saber quais mecanismos estão associados ao Alzheimer ajuda os cientistas a entender melhor a doença e pode acelerar outros estudos que tentam descobrir formas de impedir que ela apareça ou até curá-la.
A nova pesquisa, feita na Universidade Georgetown, nos Estados Unidos, e publicada na revistaNature Medicine, envolveu 525 pacientes saudáveis de 70 anos ou mais. Os autores coletaram amostras de sangue dos participantes diversas vezes ao longo de cinco anos. Quando a pesquisa acabou, 74 voluntários haviam sido diagnosticados com Alzheimer ou comprometimento cognitivo leve, um estágio que fica entre o envelhecimento normal e a demência e que é caracterizado por problemas de memória, raciocínio e outras funções mentais.
Durante o estudo, os especialistas compararam o sangue de pessoas com e sem Alzheimer ou comprometimento cognitivo. Eles descobriram que os participantes com algum desses problemas apresentavam dez tipos de gordura que parecem romper a composição de membranas que envolvem os neurônios. A descoberta foi confirmada em outras comparações e análises.
Segundo os resultados, a precisão de mais de 90% do teste vale tanto para descobrir se um paciente terá comprometimento cognitivo ou Alzheimer nos próximos três anos quanto para definir se uma pessoa permanecerá livre desses problemas.
Essa é a primeira vez em que uma pesquisa define biomarcadores (substâncias que indicam a presença de uma doença) no sangue de uma pessoa para o Alzheimer. “O nosso novo exame de sangue pode mudar como pacientes, suas famílias e os médicos planejam lidar com a doença”, diz o coordenador da pesquisa, Howard Federoff, professor de neurologia e vice-presidente executivo de ciências médicas do Centro Médico da Universidade Georgetown. “Biomarcadores que identificam o período assintomático da doença são essenciais para o desenvolvimento e aplicação de tratamentos capazes de prevenir o Alzheimer.”
Segundo Federoff, ele e sua equipe planejam realizar um estudo clínico que usa o exame de sangue para testar um agente terapêutico para atrasar o impedir que o Alzheimer se manifeste em pessoas com maior risco.
FONTE: veja.abril.com.br
FONTE: veja.abril.com.br
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Sete alimentos que roubam seu cálcio
O segredo é balanceá-los, sem deixar o consumo de lado
Encontrado no sal, o sódio aumenta a excreção de cálcio pela urina. A nutricionista Juliana Stein, de São Paulo, recomenda que pessoas com osteopenia ou osteoporose eliminem o chamado sal de adição, aquele que acrescentamos à salada e a outros alimentos.
Dica: use como tempero limão, azeite e especiarias.
CAFÉ
Misturar essa bebida com leite pode não ser tão indicado, dependendo das proporções decafé e leite em sua xícara. "A cafeína, presente no café, tem efeito diurético, o que faz com que o cálcio seja eliminado pela urina", justifica Juliana Stein. Mas a nutricionista lembra que, para chegar a prejudicar a absorção, a quantidade de café ingerida ao dia deve ser superior a 300mg, o que equivale a três xícaras médias da bebida, aproximadamente.
Misturar essa bebida com leite pode não ser tão indicado, dependendo das proporções de
REFRIGERANTE
Essa bebida é rica em fósforo, que inibe a absorção de cálcio pelo corpo. "O fósforo aumenta a liberação do paratormônio, hormônio que controla a quantidade de cálcio que temos nas células e nos ossos. Se ele está elevado, acaba mobilizando mais cálcio do osso pra corrente sanguínea, descalcificando os ossos", explica Sandra da Silva Maria, nutricionista da Gastro Obeso Center, em São Paulo.
Essa bebida é rica em fósforo, que inibe a absorção de cálcio pelo corpo. "O fósforo aumenta a liberação do paratormônio, hormônio que controla a quantidade de cálcio que temos nas células e nos ossos. Se ele está elevado, acaba mobilizando mais cálcio do osso pra corrente sanguínea, descalcificando os ossos", explica Sandra da Silva Maria, nutricionista da Gastro Obeso Center, em São Paulo.
Atenção especial aos refrigerantes de cola: além do fósforo, eles contam com cafeína, a mesma substância do café que aumenta a eliminação de cálcio pela urina.
ALIMENTOS COM ÁCIDO OXÁLICO E FITATOS
O ácido oxálico - encontrado em gérmen de trigo, nozes, feijão, espinafre, tomate e acelga - aumenta a eliminação de cálcio pelas fezes. O fitato age da mesma forma. Um exemplo de alimento com essas duas substâncias são os cereais integrais. No entanto, isso não significa que eles devem deixar de ser ingeridos, já que são ricos em fibras necessárias para o bom funcionamento do intestino. "Em casos de pessoas que já tenham doenças nos ossos, uma boa alternativa é ter uma alimentação com bastante frutas, vegetais e legumes, o que garantirá o pH ácido ao estômago - condição necessária para a boa absorção do cálcio", diz Sandra, que justifica: "Quanto maior a ingestão desses alimentos, maiores as chances de você consumir zinco, mineral que equilibra o pH do estômago".
O ácido oxálico - encontrado em gérmen de trigo, nozes, feijão, espinafre, tomate e acelga - aumenta a eliminação de cálcio pelas fezes. O fitato age da mesma forma. Um exemplo de alimento com essas duas substâncias são os cereais integrais. No entanto, isso não significa que eles devem deixar de ser ingeridos, já que são ricos em fibras necessárias para o bom funcionamento do intestino. "Em casos de pessoas que já tenham doenças nos ossos, uma boa alternativa é ter uma alimentação com bastante frutas, vegetais e legumes, o que garantirá o pH ácido ao estômago - condição necessária para a boa absorção do cálcio", diz Sandra, que justifica: "Quanto maior a ingestão desses alimentos, maiores as chances de você consumir zinco, mineral que equilibra o pH do estômago".
CHOCOLATES
Além de ter cafeína, o chocolate conta com o ácido oxálico que, como dito anteriormente, aumenta a eliminação de cálcio pelas fezes. "A quantidade de cafeína é a mesma, independente da quantidade de cacau", garante Sandra. Ela também alerta que o chocolate ou achocolatado em pó adicionado ao leite tem o mesmo efeito. Para comer essa delícia com menos culpa, a nutricionista aconselha o consumo de chocolates com maior teor de cacau, pois, apesar de prejudicar a absorção de cálcio, há, ao menos, maior ação antioxidante - o que não acontece com chocolates com menos cacau em sua composição.
GORDURAS
Existe um tipo específico de gordura que faz com que o cálcio seja liberado pelas fezes, em vez de ir para os ossos: os ácidos graxos saturados de cadeia longa, encontrados em manteiga e carnes gordurosas. A nutricionista Juliana Stein explica que, ao chegar ao intestino, esse tipo de gordura forma uma substância chamada oxalato, que se liga às moléculas de cálcio, formando um complexo insolúvel. "Esse complexo acaba sendo excretado nas fezes", conta.
EXCESSO DE FERRO
Embora aconteça raramente, é possível que o ferro em excesso faça com que o cálcio não seja absorvido. Isso acontece por causa de uma disputa entre esses dois minerais, como explica a nutricionista Juliana Stein. "Eles são absorvidos pela mesma 'porta' - chamada de glute, que encaminha as substâncias à corrente sanguínea - e competem entre si para serem absorvidos", diz. O cálcio costuma ganhar o páreo, mas perde quando o ferro está em uma quantidade muito maior.No entanto, lembram as nutricionistas Juliana e Sandra, isso é raro de acontecer, já que geralmente as dietas são mais ricas em cálcio do que em ferro.
Embora aconteça raramente, é possível que o ferro em excesso faça com que o cálcio não seja absorvido. Isso acontece por causa de uma disputa entre esses dois minerais, como explica a nutricionista Juliana Stein. "Eles são absorvidos pela mesma 'porta' - chamada de glute, que encaminha as substâncias à corrente sanguínea - e competem entre si para serem absorvidos", diz. O cálcio costuma ganhar o páreo, mas perde quando o ferro está em uma quantidade muito maior.No entanto, lembram as nutricionistas Juliana e Sandra, isso é raro de acontecer, já que geralmente as dietas são mais ricas em cálcio do que em ferro.
EXCESSO DE PROTEÍNAS
"O organismo gasta muito cálcio para processar a proteína", diz a nutricionista Danielle Moreira, do Rio de Janeiro. Por isso, abusar nas fontes de proteínas pode aumentar a eliminação de cálcio pela urina, dificultando a sua absorção.
Mas como saber se você está passando dos limites na ingestão de proteínas? A nutricionista Juliana Stein explica que uma pessoa que não seja atleta precisa de 0,8 a 1g de proteínas diárias por quilo de seu peso. "Quem passa dessa 1g já tem a chamada dieta hiperproteica", afirma.
"O organismo gasta muito cálcio para processar a proteína", diz a nutricionista Danielle Moreira, do Rio de Janeiro. Por isso, abusar nas fontes de proteínas pode aumentar a eliminação de cálcio pela urina, dificultando a sua absorção.
Mas como saber se você está passando dos limites na ingestão de proteínas? A nutricionista Juliana Stein explica que uma pessoa que não seja atleta precisa de 0,8 a 1g de proteínas diárias por quilo de seu peso. "Quem passa dessa 1g já tem a chamada dieta hiperproteica", afirma.
fonte: minhavida.com.br
POR ANA PAULA DE ARAUJO
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Bom colesterol 'pode se tornar ruim e entupir artérias', diz pesquisa
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A gordura boa é encontrada em alimentos como abacate, azeite de oliva e óleos vegetais |
Um estudo liderado por médicos americanos mostrou que o chamado bom colesterol também tem um lado perigoso, podendo aumentar o risco de ataques cardíacos.
A lipoproteína de alta densidade (HDL na sigla em inglês), ou colesterol bom, normalmente ajuda a manter as artérias limpas e faz bem para a saúde do coração.
Mas um time de médicos do centro médico acadêmico Cleveland Clinic, no estado de Ohio, mostrou que o HDL pode se tornar anormal e entupir as artérias.
Eles dizem que as pessoas devem continuar a comer de forma saudável, mas que a história do "bom" colesterol é mais complexa do que se pensava.
A lipoproteína de baixa densidade (LDL na sigla em inglês) é "ruim" porque é depositada nas paredes das artérias e causa a formação de placas duras que podem causar entupimentos, resultando em acidentes cárdeo vasculares (AVC) e infartos.
No caso do HDL, ele é um colesterol "bom" porque é enviado para o fígado.
A evidência hoje é de que ter uma proporção maior do bom colesterol em relação ao ruim faz bem à saúde.
No entanto, os pesquisadores da Cleveland Clinic dizem que testes clínicos com o objetivo de aumentar os níveis de HDL "não tiveram sucesso" e que o papel do bom colesterol é claramente mais complicado.
'A exata mudança química'
No estudo, divulgado na publicação científica Nature Medicine, eles mostraram como a lipoproteína de alta densidade pode se tornar anormal.
Um dos pesquisadores, Stanley Hazen, disse que o HDL estava sendo modificado nas paredes das artérias.
"Nas paredes das artérias o HDL está agindo de forma bastante diferente de como age na circulação. Pode se tornar disfuncional e contribuir para o desenvolvimento de doenças do coração."
"Estes dados não mudam a ideia de que devemos comer de forma saudável", explicou Hazen.
Ele disse que as descobertas serão usadas para desenvolver novos testes para o HDL anormal, e pesquisar medicamentos que ajudem a bloquear sua formação.
Shannon Amoils, um pesquisador da organização de caridade britânica voltada para problemas cardíacos, a British Heart Foundation, disse que "embora tradicionalmente pensemos no HDL como colesterol 'bom', a realidade é muito mais complexa."
"Nós hoje sabemos que diante de certas condições, o HDL pode se tornar disfuncional e pode ajudar a entupir artérias."
"Esta interessante pesquisa mostra a exata mudança química que torna o "bom" colesterol em "ruim".
"Esse conhecimento pode permitir que cientistas monitorem a doença arterial coronária mais de perto ou até mesmo ataquem o colesterol "ruim" com medicamentos."
A lipoproteína de alta densidade (HDL na sigla em inglês), ou colesterol bom, normalmente ajuda a manter as artérias limpas e faz bem para a saúde do coração.
Mas um time de médicos do centro médico acadêmico Cleveland Clinic, no estado de Ohio, mostrou que o HDL pode se tornar anormal e entupir as artérias.
Eles dizem que as pessoas devem continuar a comer de forma saudável, mas que a história do "bom" colesterol é mais complexa do que se pensava.
A lipoproteína de baixa densidade (LDL na sigla em inglês) é "ruim" porque é depositada nas paredes das artérias e causa a formação de placas duras que podem causar entupimentos, resultando em acidentes cárdeo vasculares (AVC) e infartos.
No caso do HDL, ele é um colesterol "bom" porque é enviado para o fígado.
A evidência hoje é de que ter uma proporção maior do bom colesterol em relação ao ruim faz bem à saúde.
No entanto, os pesquisadores da Cleveland Clinic dizem que testes clínicos com o objetivo de aumentar os níveis de HDL "não tiveram sucesso" e que o papel do bom colesterol é claramente mais complicado.
'A exata mudança química'
No estudo, divulgado na publicação científica Nature Medicine, eles mostraram como a lipoproteína de alta densidade pode se tornar anormal.
Um dos pesquisadores, Stanley Hazen, disse que o HDL estava sendo modificado nas paredes das artérias.
"Nas paredes das artérias o HDL está agindo de forma bastante diferente de como age na circulação. Pode se tornar disfuncional e contribuir para o desenvolvimento de doenças do coração."
"Estes dados não mudam a ideia de que devemos comer de forma saudável", explicou Hazen.
Ele disse que as descobertas serão usadas para desenvolver novos testes para o HDL anormal, e pesquisar medicamentos que ajudem a bloquear sua formação.
Shannon Amoils, um pesquisador da organização de caridade britânica voltada para problemas cardíacos, a British Heart Foundation, disse que "embora tradicionalmente pensemos no HDL como colesterol 'bom', a realidade é muito mais complexa."
"Nós hoje sabemos que diante de certas condições, o HDL pode se tornar disfuncional e pode ajudar a entupir artérias."
"Esta interessante pesquisa mostra a exata mudança química que torna o "bom" colesterol em "ruim".
"Esse conhecimento pode permitir que cientistas monitorem a doença arterial coronária mais de perto ou até mesmo ataquem o colesterol "ruim" com medicamentos."
FONTE: UOL
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Sucos Verdes
Entrevista com a nutricionista Marília M. Ninot
1- Como se dá a intoxicação
do organismo?
A intoxicação de um organismo está
associada a agentes químicos, a metais pesados e a microorganismos, como as
bactérias e vírus. Entretanto alguns fatores externos e internos ao organismo
podem provocar efeitos nocivos ao seu funcionamento e as conseqüências
dependerão da intensidade dos agentes agressores e das condições dos nossos
principais órgãos excretores (pulmão, pele, rins, intestino, fígado) para se
livrarem deles. Se a intensidade da agressão for grande e os órgãos não
conseguirem fazer seu trabalho diário o organismo dará sinais disso como
inflamações, infecções, sintomas como dor no corpo, fadiga, enxaqueca, mau
humor, desânimo, distúrbios gastrointestinais como diarréias, flatulências,
entre outros.
Os principais agentes
agressores ao organismo são: poluição atmosférica, cigarro, alimentos
industrializados (podem conter aditivos que o organismo não reconhece),
aditivos alimentares, excesso de sal, alimentos refinados (farinhas, açúcar),
excesso de gordura animal, álcool, cafeína, produtos sintéticos ou naturais em
excesso, alimentos contaminados por agrotóxico,entre outros. Por outro lado
alguns fatores dificultam o trabalho de eliminação das toxinas do organismo,
tais como:distúrbios emocionais (stress, ansiedade), sedentarismo (a atividade
física aumenta a atividade do pulmão de eliminar as toxinas), falta de água
(diminui atividades dos rins e do intestino).
2-Quais são os benefícios do
suco verde (DETOX)?
Todos os sucos naturais
de uma forma ou outra vão hidratar, nutrir e energizar o organismo, pois são
compostos por alimentos crus, vivos, por água que hidrata (a água presente nos
sucos de frutas e vegetais é melhor absorvida pelo organismo).Mas eles só
funcionam se forem acompanhados por uma conscientização geral de cuidado ao corpo,
como adotar uma dieta equilibrada, retirar (ou pelo menos diminuir) os fatores
negativos citados acima, e inserir atividade física diária. E como tudo na vida
nada em excesso faz bem à saúde Esses sucos também trazem consigo o contato com
o alimento, o cheiro, o sabor e ao reaproveitamento deles pela terra.
4- Esses sucos podem ajudar
a emagrecer?
Se inseridos no contexto
de cuidados com a alimentação, atividade física regular, eles podem sim ser um
aliado. Entretanto se o objetivo for perda de peso a alimentação deve ser
avaliada por um profissional de saúde, para saber quais nutrientes necessários,
dosagem, horários; o suco por si só não faz perder peso e não pode substituir
uma refeição.
5- Que nutrientes oferecem
os sucos verdes?
Esses sucos são ricos em
água estruturada (tensão superficial da água mineral é diferente da tensão
superficial da água dos vegetais, estruturada, que é melhor absorvida pelo
organismo), em clorofila; em minerais como potássio (desincha), magnésio,
cálcio, ferro e vitaminas, principalmente a vitamina C, potente antioxidante e
que se perde rapidamente (oxida) nos alimentos cozidos, ácido fólico e fibras.
As enzimas presentes nos alimentos crus (vivos) participam melhor na digestão,
ajudando nos processos de indigestão alimentar, comum nessa época de festas.
Pode conter outras propriedades, dependendo de sua composição, como o
betacaroteno (antioxidante) das cenouras; auxiliar na digestão como a cúrcuma,
o gengibre; acelerar o metabolismo como o chá verde, gengibre, canela;
desinchar como a agua de coco, chá verde, cavalinha. Se ainda forem acrescidas
sementes e oleaginosas (castanhas) germinadas os nutrientes são reforçados.
6- Existe algum horário
certo para tomar?
Sim, recomenda-se em
jejum, principalmente pelas características citadas acima, a da água
estruturada (rápida hidratação) e pelas enzimas (fácil digestão). O ideal,
inclusive, seria esperar uns minutos para comer outros alimentos e sentir a
verdadeira fome.
Num momento que o corpo está
terminando seu trabalho e se aquecendo para mais um dia, começar com um
alimento de fácil digestão e reparador, com certeza o dia será de muita
energia!
7- Poderia nos dar uma
receita?
Ex: 200-300 ml
Ingredientes:
2 folhas de couve orgânica
(veja a diferença do verde dos orgânicos)-ou espinafre, agrião, escarola,
chicória, salsinha, folhas da cenoura, salsão etc.
1 maçã pequena com casca e
sem sementes (ou morangos, abacaxi, melão, etc)
Suco de 2 laranjas (ou ½
copo de agua de coco, suco de ½ limão; chás preparados)
1 cenoura pequena
Folhas de hortelã (ou capim
santo, etc)
1 fatia fina de gengibre
fresco
2 cubos de gelo (opcional)
Preparo 1
No copo do
liquidificador coloque as folhas picadas, lavadas e higienizadas, a maçã e a
cenoura picada, a hortelã, o gengibre, o gelo e o suco das laranjas. Bata até
homogeneizar.
Preparo 2
Na centrifuga
passe a maçã, as folhas (empurre com a cenoura), as duas laranjas e os demais
ingredientes. Rendimento 150 ml.
· Se quiser mais doce acrescente ameixas secas
sem sementes, tâmaras, uvas passa
· Se quiser coar o ideal seria usar coador de
voal, para aproveitar todos os ingredientes
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Cafeína pode melhorar a memória, diz estudo
Segundos os autores, o efeito pode durar até 24h após o consumo

Consumo de cafeína melhorou a capacidade dos participantes em se lembrar de imagens e reconhecer pequenas diferenças entre elas (Thinkstock)
No chá, no café ou no refrigerante, a cafeína é consumida por muitas pessoas por sua conhecida capacidade estimulante. Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, descobriram que a substância tem mais uma propriedade: melhoria da memória. O estudo, publicado neste domingo no periódico Nature Neuroscience, mostrou que a cafeína fortaleceu alguns tipos de memória por até 24 horas após seu consumo.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Post-study caffeine administration enhances memory consolidation in humans
Onde foi divulgada: periódico Nature Neuroscience
Quem fez: Daniel Borota, Elizabeth Murray, Gizem Keceli, Allen Chang, Joseph M Watabe, Maria Ly, John P. Toscano e Michael A Yassa
Instituição: Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e outras
Dados de amostragem: 44 pessoas que não consomem cafeína regularmente
Resultado: Os participantes que tomaram uma pílula de cafeína se saíram melhor em testes de memória
Título original: Post-study caffeine administration enhances memory consolidation in humans
Onde foi divulgada: periódico Nature Neuroscience
Quem fez: Daniel Borota, Elizabeth Murray, Gizem Keceli, Allen Chang, Joseph M Watabe, Maria Ly, John P. Toscano e Michael A Yassa
Instituição: Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e outras
Dados de amostragem: 44 pessoas que não consomem cafeína regularmente
Resultado: Os participantes que tomaram uma pílula de cafeína se saíram melhor em testes de memória
"Nós sempre soubemos que a cafeína tinha um efeito positivo sobre a cognição, mas essa ação em particular, de tornar a memória mais resistente ao esquecimento, nunca tinha sido estudada com detalhe em humanos", afirma Michael Yassa, professor da Universidade Johns Hopkins e um dos autores do estudo.
A pesquisa foi realizada com 44 pessoas que não consumiam cafeína regularmente. Divididas em dois grupos, elas receberam um comprimido de 200 miligramas de cafeína (o que corresponde a duas xícaras de café pequenas) ou placebo 5 minutos depois de estudar uma série de imagens. Amostras de saliva foram colhidas antes da ingestão dos comprimidos e novamente depois de uma, três e 24 horas.
Atenção aos detalhes – No dia seguinte à ingestão, a capacidade dos participantes de reconhecer as imagens foi testada. Algumas imagens foram repetidas exatamente como na véspera, outras eram novas e algumas parecidas, mas com detalhes diferentes. O grupo que consumiu cafeína identificou melhor imagens como "similares", e não "iguais".
De acordo com os autores, a capacidade do cérebro de reconhecer a diferença entre dois objetos parecidos, mas não idênticos, reflete um nível mais profundo de retenção de memória. "Se tivéssemos feito um teste sem esses itens similares, poderíamos não ter encontrado os efeitos da cafeína", diz Yassa. "O uso desses recursos requer que o cérebro faça uma discriminação mais elaborada, que parece ser o processo influenciado pela cafeína." Ele afirma que o próximo passo será tentar decifrar o mecanismo cerebral ligado a essa melhora na capacidade de memorização.
FONTE: veja.abril.com.br
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Pressão alta é mais perigosa em mulheres
Pesquisadores encontraram 30% a 40% mais doenças vasculares em mulheres do em que homens com mesmo nível de pressão arterial

Médicos sugerem tratamento diferenciado para a pressão alta em homens e mulheres (Thinkstock)
Um novo estudo sugere que homens e mulheres devem tratar a pressão alta de forma diferente. Pela primeira vez, pesquisadores encontraram diferenças significativas nos mecanismos que causam a elevação da pressão sanguínea de acordo com o sexo e sugerem que as mulheres sejam tratadas mais cedo e de forma mais intensa. O artigo que descreve esses resultados foi publicado na edição de dezembro do periódico Therapeutic Advances in Cardiovascular Disease.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Hemodynamic and hormonal patterns of untreated essential hypertension in men and women
Onde foi divulgada: periódico Therapeutic Advances in Cardiovascular Disease
Quem fez: Carlos M. Ferrario, Jewell A. Jessup e Ronald D. Smith
Instituição: Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos
Dados de amostragem: 100 homens e mulheres a partir de 53 anos de idade, que apresentavam pressão alta e não eram tratados
Resultado: Os pesquisadores descobriram que, para o mesmo nível de elevação da pressão sanguínea, pacientes do sexo feminino apresentavam 30 a 40% mais doenças vasculares do que os do sexo masculino
Título original: Hemodynamic and hormonal patterns of untreated essential hypertension in men and women
Onde foi divulgada: periódico Therapeutic Advances in Cardiovascular Disease
Quem fez: Carlos M. Ferrario, Jewell A. Jessup e Ronald D. Smith
Instituição: Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos
Dados de amostragem: 100 homens e mulheres a partir de 53 anos de idade, que apresentavam pressão alta e não eram tratados
Resultado: Os pesquisadores descobriram que, para o mesmo nível de elevação da pressão sanguínea, pacientes do sexo feminino apresentavam 30 a 40% mais doenças vasculares do que os do sexo masculino
"Este é o primeiro estudo a considerar o gênero, dentre os vários fatores que contribuem para a elevação da pressão sanguínea, como um elemento a ser levado em conta na seleção de agentes anti-hipertensivos", diz Carlos Ferrario, professor de cirurgia do Centro Médico Wake Forest Baptist, nos Estados Unidos, e principal autor do estudo.
O questionamento que levou a pesquisa a ser realizada partiu da percepção de que, apesar de ter havido uma redução significativa na mortalidade por doenças cardiovasculares em homens nas últimas duas a três décadas, a estatística não se repetiu entre o sexo feminino.
As doenças do coração se tornaram a principal causa de morte entre as mulheres americanas, correspondendo a quase um terço de todos os óbitos. O cenário é semelhante no Brasil: segundo dados de 2012 do Ministério da Saúde, o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto aparecem em primeiro lugar nas causas de mortalidade feminina, representando 34,2% do total. Considerando que pacientes dos dois gêneros recebem o mesmo tipo de tratamento médico, os pesquisadores começaram a suspeitar que algo estaria dando errado para as mulheres.
As doenças do coração se tornaram a principal causa de morte entre as mulheres americanas, correspondendo a quase um terço de todos os óbitos. O cenário é semelhante no Brasil: segundo dados de 2012 do Ministério da Saúde, o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto aparecem em primeiro lugar nas causas de mortalidade feminina, representando 34,2% do total. Considerando que pacientes dos dois gêneros recebem o mesmo tipo de tratamento médico, os pesquisadores começaram a suspeitar que algo estaria dando errado para as mulheres.
Pesquisa – Participaram do estudo 100 homens e mulheres a partir de 53 anos de idade, que apresentavam pressão alta, mas não tinham se submetido a nenhum tipo de tratamento. Eles passaram por diversos testes para avaliar, por exemplo, as forças envolvidas na circulação do sangue e as características hormonais dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento da hipertensão.
Os pesquisadores descobriram que, para o mesmo nível de elevação da pressão sanguínea, mulheres apresentavam 30 a 40% mais doenças vasculares do que homens. Além disso, diferenças fisiológicas significativas no sistema cardiovascular delas, incluindo os tipos e quantidades de hormônios envolvidos no controle da pressão, contribuíam para a severidade e frequência das doenças cardíacas.
"É necessário entender mais profundamente as características específicas do sexo feminino na hipertensão para otimizar os tratamentos para essa população vulnerável", afirma Ferrario.
FONTE: veja.abril.com.br
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