quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Encontrar amigos pessoalmente reduz risco de depressão

O mesmo não ocorre se o encontro for virtual, diz estudo americano
Pessoas que encontram amigos e familiares pessoalmente pelo menos três vezes por semana correm um risco menor de desenvolver depressão, em comparação com aqueles que mantêm apenas contato virtual. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico American Geriatrics Society.
Os pesquisadores, da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, acompanharam 11.000 adultos, com mais de 50 anos, ao longo de dois anos. Os resultados mostraram que indivíduos que encontravam amigos e parentes apenas uma vez por semana tinham 11,5% de chance de ter sintomas de depressão após dois anos. Em compensação, aqueles que encontravam os entes queridos pelo menos três vezes por semana corriam um risco de 6,5%.
De acordo com os autores, a regularidade e frequência do contato virtual, por telefone, e-mail ou redes sociais não afetaram o risco descoberto. "Nós descobrimos que as formas de socialização não são iguais. Ligações ou comunicação digital com amigos e familiares não têm o mesmo poder das interações pessoais para ajudar a afastar o risco de depressão", afirmou Alan Teo, principal autor do estudo.
Apesar do contato pessoal reduzir o risco de depressão independente da idade do participante, os pesquisadores descobriram que pessoas entre 50 e 69 anos se beneficiam mais do contato com amigos, enquanto para aquelas com mais de 70 anos, o contato com crianças e familiares terá maior impacto.
"Outras pesquisas já haviam mostrado que fortes laços sociais fortalecem a saúde mental. Mas esse é o primeiro trabalho que analisa o papel de tipos específicos de comunicação como protetores da depressão", disse Teo.

Embora o estudo tenha sido realizado com pessoas com mais de 50 anos, os autores acreditam que os resultados beneficiam a população em geral. "O contato pessoal pode ser considerado medicina preventiva, assim como tomar vitaminas regularmente", ressaltou o autor, à revista americana Time.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Maneiras de controlar a vontade de comer doces

As guloseimas estão entre as principais vilãs de qualquer dieta, mas algumas estratégias ajudam a diminuir o desejo por açúcar



Doces estão vinculados a uma ideia de felicidade. Eles são presença certa em comemorações e ajudam a apaziguar os ânimos em momentos estressantes - depois de um dia difícil no trabalho, é comum se considerar merecedor de uma generosa fatia de bolo de chocolate. De fato, os doces fornecem energia ao organismo e estimulam a produção de um hormônio ligado ao bem-estar, a serotonina, provocando uma sensação de prazer quase tão viciante quanto uma droga - o corpo quer sempre mais. E é por isso que as guloseimas, calóricas e muitas vezes cheias de gordura, estão entre as piores vilãs de qualquer dieta.
É possível enganar o cérebro para reduzir o apetite por doces. Segundo Cintia Cercato, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o maior aliado nessa tarefa é o exercício físico. "Estudos já mostraram que, logo após praticar uma atividade física, as pessoas tendem a ter menos vontade de comer açúcar, gordura e carboidratos", explica. Além disso, controlar fatores como o stress e a ansiedade também ajudam a diminuir a ânsia pelas guloseimas. "Algumas pessoas usam os doces como antidepressivos. Então, ter uma boa vida afetiva contribui para que a pessoa não desconte a frustração nos doces", afirma a endocrinologista Gláucia Carneiro, da SBEM.
Confira algumas orientações para driblar o desejo por açúcar.

Diminua o consumo aos poucos
Para a maioria das pessoas, cortar doces de uma vez pode provocar uma espécie de abstinência, que levará a um posterior abuso de açúcar. Por isso, o ideal é parar gradativamente: comer doces por cinco dias na primeira semana, três na semana seguinte, até atingir a cota de um dia da semana. Para quem tem compulsão alimentar semelhante a um vício em drogas, porém, a recomendação é cortar o açúcar de uma vez.

Beba pouco líquido durante as refeições
Tomar líquido durante a refeição faz com que a comida se mova mais rapidamente do estômago para o intestino. Como a presença de comida no estômago é o que promove a sensação de saciedade, misturar líquido com sólido pode causar fome. Comer devagar, mastigando bastante os alimentos, também contribui para que o organismo se sinta satisfeito e esqueça qualquer vontade de comer doces.

Pratique atividade física
É comprovado: além de todos os benefícios que traz à saúde e à estética, a atividade física ainda diminui a vontade de comer doces. Estudos mostraram que, logo após se exercitar, as pessoas se sentem menos propensas a comer alimentos ricos em carboidratos, açúcar e gordura. Isso porque a atividade física estimula a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar no organismo — o mesmo efeito causado pelo consumo de doces.

Evite olhar para os doces
O simples fato de ter um doce apetitoso ao alcance do olhar já é suficiente para despertar no organismo o desejo pela guloseima. Por isso, manter os doces longe do campo de visão — ou simplesmente não tê-los em casa — pode ser uma boa ideia.

Estabeleça um horário para as refeições
Ficar muitas horas em jejum faz com que o organismo busque uma fonte rápida de energia para manter seu funcionamento – com fome, dispara a vontade de comer carboidratos e açúcares. O ideal é alimentar-se de forma fracionada, com pequenas refeições a cada três horas.

Aposte nas fibras e nas proteínas
Alimentos ricos em fibras e proteínas ajudam a prolongar a sensação de saciedade no organismo – logo, são aliados no combate à vontade de engolir doces. Consuma fontes proteicas como ovos, peixes e carnes magras, e fibrosas como frutas, legumes e verduras.

Prefira comer doces logo após a refeição
Se a vontade por um doce for incontrolável, a recomendação é comer uma sobremesa na próxima refeição. O perigo de exagerar é menor: o organismo já estará saciado e ficará satisfeito com poucas colheradas de açúcar.

Consuma carboidratos com moderação
A ingestão de alimentos ricos em carboidrato, como pães e massas, libera insulina no sangue. Esse hormônio ativa a região cerebral responsável pela sensação de fome, aumentando o apetite.

Tome café da manhã
Pular o café da manhã pode aumentar o desejo por guloseimas. Como a refeição é a responsável por fornecer energia para o organismo começar o dia, ignorá-la pode fazer com que o organismo busque outras fontes rápidas de energia, como o doce.

Troque um doce por uma fruta
O açúcar dos doces é chamado de sacarose, e o das frutas, frutose. Enquanto a sacarose tem absorção rápida, pois é fácil de ser quebrada, a frutose demora mais para ser absorvida pelo organismo, o que prolonga a sensação de saciedade. Por isso, sempre que possível, é melhor trocar um doce por uma fruta.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Suplementos de cálcio não melhoram a saúde dos ossos

Dois novos estudos mostram que não existem evidências que o aumento do consumo do mineral seja capaz de aumentar a densidade óssea e previnir fraturas

Os estudos não encontraram evidências entre um maior consumo de cálcio por meio da alimentação ou de suplementos e a redução da osteoporose e o aumento da densidade óssea

Aumentar o consumo de cálcio não melhora a saúde óssea e nem ajuda a reduzir o risco de fraturas em pessoas com mais de 50 anos. Inclusive, o consumo exagerado de suplementos pode causar diversos efeitos colaterais como problemas estomacais, pedras nos rins, constipação e até doenças cardiovasculares. É o que dizem dois novos estudos realizados por pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, publicados na revista científica The BMJ.
Um dos estudos analisou os resultados de 59 pesquisas realizadas anteriormente sobre a relação entre o cálcio e a densidade óssea. De acordo com os cientistas, aumentar o consumo diário de cálcio, seja na alimentação ou por meio de suplementos, elevou em até 2% a densidade óssea. Entretanto, segundo a pesquisa, esse aumento não é suficiente para reduzir o risco de fratura. Por exemplo, as mulheres na pós-menopausa perdem, em média, 1% de densidade óssea por ano.
O segundo estudo analisou 40 pesquisas que relacionavam o consumo de cálcio por pessoas com mais de 50 anos e o impacto disso na ocorrência de fraturas. De acordo com os resultados, a ingestão da substância não aumentou nem reduziu o risco. Em relação à ingestão de suplementos, o estudo também não encontrou evidências consistentes que confirmem os benefícios para a saúde óssea.
"Não há associação entre o risco de fraturas e o consumo de cálcio por meio da alimentação e não existem estudos clínicos que mostrem que o aumento deste consumo previna fraturas. Quanto aos suplementos à base de cálcio, as evidências também são fracas e inconsistentes. O risco moderado de efeitos colaterais causados pela ingestão de cálcio em excesso parecem superar as pequenas reduções na perda da densidade óssea destas pessoas", escreveram os autores.
Diante dos resultados, o autores sugerem que sejam feitas alterações nas políticas públicas de saúde para que o aumento da ingestão diário de cálcio por meio de suplementos ou através de fontes alimentares deixe de ser recomendado. As diretrizes atuais indicam a ingestão de 1.000 a 1.200mg de cálcio diariamente para os idosos.

domingo, 20 de setembro de 2015

Consumo de azeite extra virgem reduz risco de câncer de mama

Segundo novo estudo, mulheres que seguem a dieta mediterrânea enriquecida com azeite de oliva extra virgem correm um risco 68% menor de desenvolver tumores nas mamas
Seguir uma dieta mediterrânea com ingestão adicional de azeite extra virgem ou nozes também contribuiu para o aumento da expectativa de vida e redução de 30% no risco de doenças cardiovasculares nas mulheres participantes do estudo(Thinkstock/VEJA)

Seguir uma dieta mediterrânea rica em azeite de oliva extra virgem ajuda a reduzir o risco de câncer de mama. É o que diz um estudo publicado na última edição da revista científica JAMA Internal Medicine.
O novo estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Navarra, na Espanha, foi realizado com 4 282 mulheres, com idade média de 68 anos. Durante a pesquisa, as participantes foram divididas em três grupos que receberam as seguintes orientações: o primeiro deveria seguir a dieta mediterrânea, com consumo de uma quantidade maior de azeite extra virgem; o segundo seguiria a mesma alimentação mas, em vez do azeite, deveria consumir uma quantidade adicional de nozes; e o terceiro, denominado grupo de controle, recebeu a indicação de seguir uma dieta com baixo consumo de gordura.
Durante a pesquisa, as participantes do primeiro grupo receberam um litro de azeite de oliva por semana e as do segundo receberam 7,5 gramas de nozes e 7,5 gramas de amêndoas, também por semana. Após cinco anos, os resultados mostraram que as voluntárias do grupo do azeite reduziram em 68% seus riscos de desenvolver câncer de mama, em comparação com as participantes do grupo de controle. No entanto, não houve redução nos riscos da doença nas participantes do grupo das nozes, em comparação com aquelas que seguiram uma dieta com baixo consumo de gordura.
O estudo, que tinha como objetivo analisar os efeitos da dieta mediterrânea no risco de doenças cardiovasculares, já havia mostrado que ambas as dietas - com ingestão adicional de azeite extra virgem ou nozes - contribuíram para o aumento da expectativa de vida e da redução de 30% no risco de doenças cardiovasculares nas voluntárias.
Os pesquisadores ressaltam que todas as participantes do estudo viviam na Espanha, onde a dieta mediterrânea já faz parte da alimentação da população. Além disso, as pacientes tinham um risco aumentado de doenças cardiovasculares (foco principal do estudo) e não de câncer de mama. Por isso, eles não conseguiram determinar com certeza se os efeitos preventivos foram proveniente do consumo adicional de azeite extra virgem ou da dieta mediterrânea em si.
"Os resultados da pesquisa sugerem que há um efeito benéfico em seguir a dieta mediterrânea com um consumo adicional de azeite extra virgem na prevenção primária do câncer de mama. No entanto, estes resultados têm de ser confirmados por estudos de longo prazo com um número maior de casos incidentes", afirmou Miguel A Martínez-González, principal autor do estudo.

Dieta mediterrânea - A dieta mediterrânea é rica em frutas, verduras, legumes, nozes e castanhas, peixes, carne magra, azeite e vinho. A diferença entre o azeite de oliva extra virgem e o azeite comum é que o primeiro é extraído das azeitonas de forma mecânica, sem o uso de calor ou produtos químicos adicionais que podem alterar suas propriedades.

FONTE: veja.abril.com.br

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Tirar uma soneca reduz o risco de infarto e derrame

Um novo estudo mostrou que dormir pelo menos meia hora depois do almoço reduz a pressão arterial em 5% -- diminuindo, portanto, o risco de infarto e AVC.

Tirar uma soneca de meia hora ou mais durante o dia ajuda a reduzir a pressão sanguínea, o que, consequentemente, diminui o risco de eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). É o que diz um estudo apresentado durante congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, realizado em Londres, na Inglaterra, entre os dias 29 de agosto e 02 de setembro.
O novo estudo, realizado por pesquisadores da Grécia, analisou o efeito da soneca em 386 pacientes com pressão alta e idade média de 61 anos. Os resultados mostraram que os participantes que tiravam uma soneca após o almoço tinham uma pressão sanguínea 5% mais baixa do que aqueles que não tinham esse hábito. Este grupo também apresentou um risco menor de sofrer com danos nas artérias e no coração, decorrentes da pressão alta.
O impacto parece pequeno. Mas não é. Manolis Kallistratos, principal autor da pesquisa e cardiologista no Hospital Geral Asklepieion Voula, em Atenas, na Grécia, ressalta que estudos anteriores mostraram que quedas ainda menores na pressão arterial diminuiram o risco de eventos cardiovasculares em até 10%.
O estudo também encontrou uma associação entre a duração das sonecas e a hipertensão: aqueles que dormiam cerca de uma hora apresentaram os melhores resultados na redução da pressão sanguínea.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Carboidratos refinados pode aumentar o risco de depressão

Estudo americano mostra que o alto pico de açúcar causado pelo consumo de carboidratos refinados pode aumentar o risco da doença entre as mulheres
Alimentos refinados causam um pico de açúcar no sangue, seguido por uma queda brusca. Essa variação pode levar a mudanças de humor, fadiga e outros sintomas de depressão

O consumo de carboidratos refinados pode aumentar o risco de depressão entre as mulheres, sobretudo depois da menopausa. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico cientifico American Journal of Clinical Nutrition.
Pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, analisaram os registros de mais de 70.000 mulheres que participaram de iniciativas do Instituto Nacional para a Saúde da Mulher, entre 1994 e 1998. Os dados incluíam informações sobre diagnóstico prévio de depressão, tipos de carboidratos consumidos e índice glicêmico (escala que mede com que velocidade os carboidratos são quebrados nos açúcares absorvidos pelo corpo).
Os estudiosos descobriram que quanto mais as mulheres consumiam açúcares e grãos refinados, maior era o risco de desenvolver depressão. Já aquelas que mantinham uma dieta com maior ingestão de fibras, grãos integrais, vegetais e frutas, corriam menos risco.
De acordo com os autores do trabalho, os alimentos refinados, como pão branco, massa e arroz branco e açúcar, desencadeiam uma resposta no corpo que leva a um aumento brusco da glicemia, seguido de sua queda. A oscilação aumenta ainda mais o desejo de consumir esse tipo de alimento. Tal mecanismo acaba, enfim, desgastando o sistema nervoso, o que pode levar à depressão.
Por isso, alimentos integrais, que liberam energia lentamente no corpo, garantem a manutenção de uma quantidade constante de energia -- e, consequentemente, um risco menor do surgimento de doenças. "Nossa descoberta sugere que intervenções dietéticas poderiam servir como tratamento e medida preventiva para depressão", disse James Gangswisch, professor da Universidade Columbia e coautor do estudo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A importância da fruta na alimentação diária

Ter uma alimentação saudável, onde as frutas estejam presentes, é de extrema importância para que o organismo seja capaz de defender-se de doenças e viroses. A ingestão de vitaminas e de outros nutrientes faz com que o organismo esteja protegido por uma espécie de escudo protetor.


A vitamina C é rainha das vitaminas, capaz de fortalecer o sistema imunológico. Por isso mesmo é sempre aconselhável incluí-la na alimentação. Pode ser encontrada na laranja, morango, kiwi, limão e outros. A vitamina E também tem um papel relacionado com a defesa do organismo e pode ser encontrada no abacate.
A vitamina A é responsável por proteger o organismo das infecções, ao formar uma espécie de barreira contra os vírus. A vitamina A é de grande importância para a pele e olhos e ajuda a manter a saúde dos cabelos. Encontra-se nas frutas amareladas e vegetais verde-escuros: laranja, manga, abacaxi e outras. O complexo B é considerado o grande amigo dos anticorpos que protegem o corpo da invasão de agressores. Encontra-se na laranja e no morango.
O magnésio é um mineral que ajuda no funcionamento e desenvolvimento das células imunológicas. São muitas as pessoas que não consomem quantidade suficiente desse mineral que pode ser encontrado na banana e nos frutos secos.
Propriedades medicinais das frutas
Cada fruta é uma fonte de nutrientes que não deve ser esquecida. Conheça as principais propriedades medicinais de algumas frutas.
A banana, por ser rica em potássio, ajuda no controle da tensão arterial. As bananas maduras controlam a diarreia, ajudam no sono e melhoram o humor.
O figo é laxante, sendo ainda indicado para pessoas com problemas dos brônquios, gripes e constipações.
A laranja ajuda na resistência às infecções, dá mais vitalidade às gengivas e ajuda o organismo a absorver o ferro de outros alimentos, para além de combater o stress.
O limão ajuda no combate à fadiga, gripe, dor de cabeça, alergias e stress.
A manga ajuda a purificar o sangue e no combate à bronquite, pelo seu efeito expectorante.
A melancia é recomendada a quem tenha problemas relacionados com a tensão alta e reumatismo. Ajuda a limpar o estômago e intestino e ainda no tratamento da obesidade.
A pêra contribui para a boa formação dos ossos. Ajuda no combate da prisão de ventre e inflamação do intestino e da bexiga.