quarta-feira, 1 de abril de 2020

Erva-Doce


A erva-doce, também conhecida como anis-verde, anis e pimpinela-branca, é uma planta medicinal da família Apiaceae que tem cerca de de 50 cm de altura, sendo composta por folhas fendidas, flores brancas e frutos secos contendo uma só semente, de sabor adocicado e aroma intenso.

Esta planta possui nome científico de Pimpinella anisum e é usada popularmente para gastrite, inchaço abdominal, má digestão, gases e dor de cabeça devido as propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antidispéptica.

A erva-doce é usada também em produtos cosméticos e de perfumaria, podendo ser encontrada em diferentes formas, como extrato seco e óleo, em mercados, feiras livres, lojas de produtos naturais e farmácias de manipulação. Muitas vezes, a erva-doce é confundida com o funcho e o anis-estrelado, porém tratam-se de plantas diferentes e com propriedades diferentes.

Para que serve

A erva-doce é uma planta medicinal muito utilizada popularmente para tratar condições como: 


  • Dor de barriga;
  • Dor de cabeça;
  • Má digestão;
  • Inchaço abdominal;
  • Espasmos musculares;
  • Cólicas menstruais;
  • Inflamações na boca e garganta;
  • Tosse, gripe, resfriado, catarro, coriza.

Esta planta tem capacidade de reduzir os efeitos da fermentação dos alimentos no intestino, como a produção de gases, por isso pode ser usada para aliviar o desconforto causado pelo aumento destes gases no intestino. A erva-doce também é indicada em alguns casos para reduzir os níveis de açúcar no sangue e diminuir as ondas de calor, que são comuns durante a menopausa.

Além disso, os estudos mostram que a erva-doce têm propriedades antifúngica, antiviral, antimicrobiano, antioxidante, anticonvulsivante e antiespasmódicas e repelente de insetos, podendo ser usada contra a proliferação dos mosquitos da dengue, por exemplo.

Possíveis efeitos colaterais 
A erva-doce geralmente não causa nenhum efeito colateral, principalmente se utilizada em quantidades adequadas, porém em alguns casos raros, podem surgir náuseas, vômitos e reações alérgicas, quando consumida em excesso.

Quem não deve usar
A erva-doce está contraindicada para mulheres com câncer de mama, pois altera os hormônios femininos, como o estrogênio e isto pode influenciar no tratamento de câncer. Esta planta também deve ser evitada por pessoas que fazem suplementação com ferro, pois pode prejudicar a absorção deste nutriente.

Fonte: tuasaude.com

quarta-feira, 25 de março de 2020

Benefícios da Dieta Vegana


Comer frutas, legumes e verduras faz muito bem para a saúde.

De acordo com uma pesquisa do IBOPE, 14% da população brasileira é vegetariana, enquanto que no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba, a estimativa de pessoas tanto vegetarianas como veganas sobe para 16%.

De acordo com a ciência existem importantes razões para se tornar vegano e existem várias dicas para manter uma alimentação vegana deliciosa e variada benéfica tanto para a saúde como para manter a boa forma sem ter que gastar muito dinheiro.

São vários os motivos pelos quais as pessoas optam por seguir o veganismo, seja pelos animais ou porque buscam seus benefícios para a saúde. Essas pessoas não consomem laticínios, ovos, mel ou quaisquer outros produtos de origem animal.

Atualmente o veganismo é defendido como um modo de vida que tenta excluir todas as formas de exploração e crueldade animal seja através de alimentos, roupas ou qualquer outro propósito.

Pode proteger contra certos tipos de câncer

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, cerca de um terço de todos os cânceres pode ser evitado por certos fatores que estão sob o controle das pessoas, incluindo a dieta.

Por exemplo, comer legumes regularmente pode reduzir o risco de câncer colorretal em cerca de 9 a 18%.

Uma pesquisa também sugere que comer pelo menos sete porções de frutas e vegetais frescos diariamente pode reduzir em 15% o risco de morrer de câncer.

Os veganos geralmente comem consideravelmente mais legumes, vegetais e frutas do que as pessoas que não seguem essa dieta.

Isso pode explicar por que uma revisão recente de 96 estudos descobriu que os veganos podem se beneficiar de um risco 15% menor de desenvolver ou morrer de câncer.

Além disso, as dietas veganas geralmente contêm mais produtos de soja, o que pode oferecer alguma proteção contra o câncer de mama sendo mais um dos benefícios da dieta vegana.

Evitar certos produtos de origem animal também pode ajudar a reduzir o risco de câncer de cólon e próstata.

Isso porque essas dietas são desprovidas de carnes defumadas, processadas ou cozidas em altas temperaturas que promovem certos tipos de câncer.

Os veganos também não consomem laticínios e estudos mostram que esses alimentos podem aumentar levemente o risco de câncer de próstata.

Por outro lado, também há evidências de que os laticínios podem ajudar a reduzir o risco de outros tipos de câncer, como o colorretal, portanto, é provável que evitar esses alimentos não seja o fator principal que reduz o risco geral de câncer nos veganos.

É importante notar que esses estudos são de natureza observacional, o que torna impossível identificar a razão exata pela qual os veganos têm um risco menor de câncer.

No entanto, até que os pesquisadores saibam mais, parece prudente se concentrar em aumentar a quantidade de verduras, frutas e legumes frescos que você consome diariamente limitando o consumo de carne processada, cozida demais ou defumada.

Dieta vegana pode reduzir a dor da artrite

Alguns estudos relataram que uma dieta vegana tem efeitos positivos em pessoas com diferentes tipos de artrite.

Um estudo designou aleatoriamente 40 participantes com artrite para continuarem comendo sua dieta onívora ou mudar para uma dieta vegana baseada em vegetais e alimentos integrais durante 6 semanas.

Aqueles que seguiram uma dieta vegana relataram níveis mais altos de energia e um melhor funcionamento geral do que aqueles que não mudaram sua dieta.

Dois outros estudos investigaram os efeitos de uma dieta vegana crua e rica em probióticos nos sintomas da artrite reumatoide.

Ambos relataram que os participantes do grupo vegano experimentaram uma melhora maior em sintomas como inchaço nas articulações, dor e rigidez matinal do que aqueles que continuaram sua dieta onívora.

Pode ajudar a emagrecer

Cada vez mais pessoas estão fazendo a dieta vegana para emagrecer.

Muitos estudos observacionais mostram que as pessoas veganas tendem a ser muito mais magras e apresentam menores índices de massa corporal (IMC) do que as pessoas não veganas.

Além disso, vários estudos controlados randomizados relatam que as dietas veganas são mais eficazes para a perda de peso quando comparada com outras dietas não veganas.

Em um estudo com duração de 18 semanas a dieta vegana ajudou os participantes a perderem 4,2 kg a mais do que aqueles que não seguiram esta dieta.

Curiosamente, os participantes que seguiram a dieta vegana perderam mais peso do que aqueles que seguiram dietas com restrição calórica, mesmo quando os grupos veganos foram autorizados a comer até se sentirem muito satisfeitos.

Um outro estudo recente comparou os efeitos da perda de peso de cinco diferentes dietas e concluiu que as dietas vegetarianas e veganas eram tão bem aceitas quanto as dietas ocidentais semi-vegetarianas e dietas padrões.

Você pode se sentir com mais energia

As gorduras e açúcares processados acabam com a sua energia além do açúcar fazer muito mal para a saúde, mas quando você começa a ingerir alimentos ricos em minerais, vitaminas e gorduras saudáveis, seus níveis de energia aumentam enquanto seus níveis de estresse podem diminuir.

Em um estudo de neurociência nutricional realizado em 2014, os pesquisadores pediram a 620 pessoas que fizessem uma pesquisa sobre suas dietas, saúde mental e estilo de vida.

Os cientistas então dividiram os participantes em grupos veganos, vegetarianos e onívoros com base nas respostas da dieta e analisaram os dados.

Os veganos relataram menos ansiedade e estresse do que os onívoros, acrescentado ainda mais motivos a lista de benefícios da dieta vegana.

Além do que, se sentir com mais energia faz com que você se sinta mais disposto para praticar exercícios físicos e possa manter a boa forma.

Parece melhorar a função renal e diminuir os níveis de açúcar no sangue

É por isso que ser vegano pode ser benéfico para as pessoas com diabetes tipo 2 e para aquelas que sofrem com problemas renais.

De fato, os veganos tendem a ter níveis mais baixos de açúcar no sangue, uma sensibilidade maior à insulina e um risco de 50 a 78% menor de desenvolver diabetes tipo 2.

Estudos relataram que dietas veganas reduzem os níveis de açúcar no sangue em pessoas diabéticas mais do que as dietas da Associação Americana de Diabetes (ADA), do Programa Educacional Nacional do Colesterol dos Estados Unidos (NCEP) e da Associação Americana do Coração (AHA).

Em um estudo, 43% dos participantes que seguiram uma dieta vegana conseguiram reduzir a dose dos medicamentos para baixar o açúcar no sangue em comparação com apenas 26% do grupo que seguiu uma dieta recomendada pela ADA.

Outros estudos relatam que pessoas diabéticas que substituem a carne por proteína vegetal podem reduzir o risco de insuficiência renal.

Além disso, vários outros estudos relatam que uma dieta vegana pode fornecer o alívio completo dos sintomas da polineuropatia distal sistêmica – uma condição em diabéticos que causa dor aguda e ardente.

É benéfica para o funcionamento do intestino

Por se tratar de uma dieta rica em fibras, ela irá fazer com que o seu intestino funcione melhor, que você vá mais vezes ao banheiro e consequentemente irá limpá-lo.

A fibra solúvel retém mais água o que aumenta o volume das fezes, ajuda os movimentos intestinais e faz com que as fezes passem mais suavemente.

A dieta vegana está associada a um risco menor de doenças cardíacas

O consumo de frutas, legumes, fibras e vegetais frescos está associado a um risco menor de doença cardíaca e todos estes alimentos são geralmente consumidos em grandes quantidades em dietas veganas bem planejadas.

Estudos observacionais que compararam veganos e vegetarianos com a população geral, relataram que os veganos podem se beneficiar de um risco 75% menor de desenvolver pressão alta.

Eles também podem ter um risco até 42% menor de morrer de doença cardíaca.

Além disso, vários estudos controlados randomizados relatam que as dietas veganas são muito mais eficazes na redução de açúcar no sangue, colesterol LDL e níveis totais de colesterol do que as dietas com as quais foram comparadas.

Isso pode ser particularmente benéfico para a saúde do coração já que reduzir os níveis elevados de pressão arterial, colesterol e açúcar no sangue pode reduzir o risco de doenças cardíacas em até 46%.

Quando comparados com a população geral, os veganos também tendem a consumir mais grãos integrais e castanhas, os quais são bons para a saúde do coração.

Você vai mudar as bactérias no seu intestino

Seu microbioma intestinal é composto de diferentes populações bacterianas que vivem dentro do seu trato digestivo.

Os pesquisadores estão investigando como essas bactérias intestinais únicas podem influenciar a saúde das pessoas e o risco de doenças.

Alguns estudos mostram que a dieta pode fazer com que o seu intestino recupere rapidamente um microbioma, e este é um dos benefícios da dieta vegana.

Um estudo realizado em 2014 publicado na revista acadêmica Nature comparou as dietas baseadas em plantas e dietas com alimentos de origem animal.

Os pesquisadores descobriram um aumento no B. wadsworthia, um micróbio bacteriano ligado à doença inflamatória intestinal presente dentro do estômago das pessoas que ingeriam alimentos de origem animal.

As pessoas que comiam carne também tinham mais ácido biliar fecal no estômago, o que pode causar infecções gastrointestinais.

“Isso mostra que o nosso microbioma é elástico e muito sensível aos estímulos”, disse Carolyn Slupsky, PhD, professora de nutrição da Universidade da Califórnia.

Esta dieta é mais rica em certos nutrientes

Se você segue uma dieta ocidental típica e muda para a dieta vegana inevitavelmente passará a consumir mais alimentos integrais, afinal a substituição da carne geralmente ocorre através de leguminosas, frutas, grãos integrais, vegetais, castanhas e sementes.

Como esses alimentos compõe uma porção maior em uma dieta vegana quando comparada a uma dieta ocidental típica, eles podem contribuir para uma maior ingestão diária de certos nutrientes que são benéficos para a saúde.

Por exemplo, vários estudos relataram que essa dieta tende a fornecer uma quantidade maior de fibras, compostos vegetais benéficos e antioxidantes.

Também parece ser mais rica em potássio, foláto, magnésio e vitaminas A, C e E.

No entanto é importante lembrar que nem todas as dietas veganas são iguais, além do que, existe uma grande diferença na dieta vegetariana e vegana e é muito importante entender a diferença de cada uma.

Por exemplo, dietas veganas mal planejadas podem fornecer quantidades insuficientes de ácidos graxos essenciais, vitamina B12, cálcio, ferro, iodo ou zinco.

É por isso que é importante ficar longe das opções veganas que são pobres em nutrientes e dos fast-foods.

Em vez disso, opte por uma dieta rica em vegetais que são fontes de nutrientes e alimentos fortificados. Você também pode considerar tomar suplementos como vitamina B12.

São vários os benefícios da dieta vegana para a saúde e boa forma, e embora ainda não se saiba exatamente por que alguns benefícios ocorrem, até que novas pesquisas surjam e provem o contrário, você poderá se beneficiar ao seguir esta dieta.

Fonte: mundoboaforma.com.br

quarta-feira, 11 de março de 2020

Pimenta e seus benefícios


Considerada um dos melhores alimentos termogênicos do mundo, dentre os benefícios da pimenta se destaca a capacidade de acelerar a queima de gordura e facilitar a perda de peso. Mas não é só para isso que serve o fruto picante: a pimenta melhora o humor, combate radicais livres e ainda tem atuação antibactericida, entre outros benefícios. 
O ardor característico do fruto é causado pelo mesmo composto responsável pelos benefícios da pimenta, a capsaicina. De 0, 1 a 1% da massa total da pimenta vermelha é constituída pela substância que tem efeito termogênico e digestivo. 
Além da capsaicina, a pimenta fresca é fonte das vitaminas A e C, e de flavonóides como o betacarotenoluteínazeaxantina e beta-criptoxantina.
Outros nutrientes da pimenta (porção de 100g, crua):
  • Calorias: 40 kcal
  • Carboidratos: 8,8g
  • Proteínas: 1,9 g
  • Gordura: 0,4 g
  • Fibras: 1,5 g
  • Vitaminas do complexo B: niacina, piridoxina, riboflavina e tiamina
  • Potássio, manganês, magnésio e ferro
Enquanto o potássio é um importante componente das células e dos fluidos corporais que ajudam a controlar a pressão arterial, o manganês é utilizado pelo corpo para sintetizar a enzima superóxido dismutase, um potente antioxidante natural.

Para Que Serve a Pimenta

A pimenta serve para estimular o metabolismo de maneira natural, prevenir doenças cardíacas e combater o câncer, combater o estresse oxidativo causado pelo excesso de radicais livres na circulação, controlar os níveis de colesterol e diminuir dores e inchaço nas articulações.

Perda de Peso

Uma revisão de 19 estudos científicos publicada em 2014 na revista especializada Appetite concluiu que o consumo diário de pimenta pode contribuir para o controle do peso. Esse é um dos benefícios da pimenta mais procurados e que inclusive já é usado em suplementos alimentares.
São basicamente quatro os motivos pelos quais a pimenta ajuda a emagrecer: aumento da temperatura corporal, controle do apetite, metabolismo das gorduras e ação anti-inflamatória dos antioxidantes.
– Termogênese
A capsaicina é um dos melhores termogênicos naturais, pois eleva a temperatura corporal e obriga as células a recorrerem aos estoques de gordura para compensar o aumento do gasto energético.
Em um estudo desenvolvido na prestigiosa Purdue University dos Estados Unidos, pesquisadores dividiram 25 voluntários saudáveis e não-obesos em dois grupos. O primeiro foi formado por 13 participantes que afirmaram gostar de comida picante. No segundo grupo permaneceram os 12 voluntários restantes que não gostavam de pimenta.
Os primeiros voluntários receberam 1,8 g de pimenta diariamente para ser polvilhada sobre a comida, enquanto os que não gostavam do sabor picante receberam apenas 0,3 gramas para adicionar ao cardápio.
De maneira geral, ambos grupos apresentaram um aumento na temperatura corporal, efeito que acabou por acelerar o metabolismo dos participantes. Esse resultado apenas confirma o que centenas de outros estudos têm revelado: a pimenta estimula o metabolismo e promove e queima de gordura.
Mas, como veremos logo abaixo, os pesquisadores descobriram outro efeito inesperado da capsaicina.
– Controle do apetite
Ainda no mesmo estudo, os participantes que não gostavam ou então não estavam acostumados a consumir pimenta regularmente apresentaram uma redução significativa do apetite – sobretudo por alimentos gordurosos e ricos em açúcar.
Já o grupo formado por quem habitualmente acrescentava pimenta à dieta não apresentou os mesmos resultados, o que levou os pesquisadores a concluírem que o consumo frequente de pimenta pode fazer com que o corpo se acostume ao seu efeito.
Por esse motivo, talvez seja interessante alternar a pimenta com outros termogênicos naturais, como o gengibre e o chá verde. Você pode pensar também em incluir na sua dieta outros alimentos que diminuem o apetite.
– Gordura Marrom
Em outra pesquisa, cientistas da Universidade de Wyoming também nos Estados Unidos descobriram que a capsaicina pode estimular a perda de peso por meio de outro mecanismo distinto.
Através de estudos com ratos, foi possível observar que o principal composto ativo da pimenta induziu a “conversão” da gordura branca em gordura marrom.
Nosso corpo contém naturalmente os dois tipos de gordura, mas enquanto a branca acumula energia, a marrom é importante para a termogênese e estimula a diminuição das reservas de gordura.
A gordura marrom é também mais eficiente no controle das taxas de glicose e de insulina na circulação, dois efeitos que inibem o acúmulo de gordura e favorecem o controle do peso.
– Ação antioxidante
Os antioxidantes da pimenta auxiliam no controle dos radicais livres e das inflamações, o que por sua vez se traduz em um metabolismo acelerado e com menor propensão ao acúmulo de gordura.

Tem efeito analgésico

Novamente ela, a capsaicina. O princípio ativo da pimenta se liga aos receptores da dor, que nada mais são do que terminações nervosas responsáveis por “captar” todas as possíveis percepções de desconforto e dor.
Apesar da sensação de queimação, o efeito é uma diminuição na sensação de dor (quase como um amortecimento) e um relaxamento da musculatura local. Mas esse efeito pode ser o contrário ao desejado para quem sofre com gastrite ou refluxo.
Nestas situações, há indicação de que o consumo de pimenta pode piorar a dor causada pelo retorno do ácido gástrico em direção ao esôfago.
Por outro lado, sabe-se que a pimenta pode ajudar a controlar o crescimento da H.pylori, a bactéria que está associada a determinados tipos de úlceras estomacais.

É rica em vitaminas e minerais essenciais

A pimenta fresca contém uma série de vitaminas e minerais indispensáveis para a saúde e que devem ser obtidos através da alimentação. Confira alguns deles e suas funções metabólicas:
  • Vitamina C: o alto teor de vitamina C da pimenta torna o fruto um grande amigo do sistema imune e da saúde da pele.
  • Vitamina B6: assim como outras vitaminas do complexo B, a piridoxina atua no metabolismo energético e participada da produção de serotonina.
  • Vitamina K: indispensável para o processo de coagulação e para a saúde dos rins e ossos.
  • Cobre: necessário para o corpo apenas em pequena quantidades, o mineral tem ação antioxidante e também promove a saúde óssea e do sistema nervoso.
  • Potássio: desempenha uma série de funções no corpo, entre elas o balanço e distribuição de água, controle da pressão arterial e o relaxamento muscular.

Estimula a formação de colágeno

Não parece à primeira vista, mas a pimenta é de fato uma grande aliada da pele. O fruto é rico em vitamina C (100 gramas fornecem 240% da ingestão diária recomendada), um nutriente indispensável para a formação de colágeno.
Além de manter a firmeza da pele, o colágeno impede a formação de marcas de expressão e de rugas associadas ao envelhecimento precoce.
A vitamina C ainda minimiza os estragos causados pelos radicais livres formados pela exposição excessiva aos raios ultravioletas e à má alimentação. Esta mesma propriedade da pimenta também é devida à atuação do betacaroteno e de outros antioxidantes presentes (sobretudo) na pimenta fresca.

Combate o câncer

A pimenta atua na prevenção do câncer de próstata, de ovários e de mama, entre outros. Cientistas já sabem que existem determinados mecanismos que podem induzir as células tumorais a se “suicidarem” através da programação bioquímica de alguns processos moleculares.
Acredita-se que a capsaicina ajude a ativar esses processos, através de uma ligação à membrana de determinadas células. Quando as células cancerígenas “notam” essa ligação proteica, automaticamente se “suicidam”.

É fonte de inúmeros compostos bioativos

A capsaicina não é o único composto ativo responsável pelos benefícios da pimenta para a saúde. O condimento também contém:
  • Capsantina: principal carotenoide da pimenta, é também o responsável pela coloração avermelhada do fruto e seus benefícios antioxidantes, como a prevenção do câncer.
  • Luteína: também presente na couve e no espinafre, a luteína é mais abundante nas pimentas verdes. Seu consumo está associado à saúde dos olhos.
  • Violaxantina: principal carotenoide das pimentas amarelas, compõe até 68% do total de antioxidantes do fruto.
  • Ácido ferúlico: composto antioxidante que atua na prevenção de diversas doenças crônicas, como aquelas que afetam o sistema nervoso (Alzheimer, demência).
  • Ácido sinapínico: antioxidante com potencial antitumoral e anti-inflamatório.

Previne doenças cardíacas

Estudos desenvolvidos em países com grande consumo de pimenta (como o México e a Tailândia) têm demonstrado que pessoas habituadas a consumir o fruto diariamente apresentam uma incidência menor de doenças relacionadas à coagulação do sangue.
Esse efeito, combinado com a ação da capsaicina sobre as inflamações, a circulação e os níveis de colesterol, tornam a pimenta uma boa adição para a dieta de quem está preocupado com a saúde do coração.

Controla a liberação de insulina

Em um estudo desenvolvido na Universidade da Tasmânia e publicado no American Journal of Clinical Nutrition, pesquisadores observaram que a pimenta vermelha pode reduzir em até 60% a liberação de insulina na circulação logo após uma refeição.
Como a insulina promove o acúmulo de gordura, um melhor controle do hormônio se traduz em menos gordura estocada na forma dos indesejados pneuzinhos.

Melhora o humor

Na próxima vez que estiver de mau humor ou muito estressado, experimente trocar o doce por um pouco de pimenta. Além de ser menos calórico, o fruto ainda estimula a produção de serotonina no cérebro.
E já se sabe que níveis muito baixos do neurotransmissor estão associados à depressão e também a uma maior vontade de comer alimentos pouco saudáveis, como carboidratos refinados e frituras.

Tem ação anti-inflamatória e antibacteriana

Ainda em fase preliminar, alguns estudos parecem indicar que a pimenta possui efeito anti-inflamatório, possivelmente devido à atuação da capsaicina, que ajuda a fortalecer o sistema imunológico.
Já o efeito antibactericida da pimenta tem sido comprovado repetidamente através de diversos estudos elaborados nas últimas décadas. Em um deles, publicado no Journal of Ethnopharmacology, pesquisadores descobriram que a pimenta é capaz de eliminar cinco diferentes tipos de bactérias.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Benefícios da cenoura


A cenoura é uma raiz que é uma excelente fonte de carotenoides, potássio, fibras e antioxidantes, os quais proporcionam diversos benefícios para a saúde. Além de promover a saúde visual, também ajudam a evitar o envelhecimento precoce, melhorar o sistema imune e a prevenir alguns tipos de câncer.
Essa hortaliça pode ser consumida crua, cozida ou em suco e pode ser encontrada com diversas cores: amarelas, laranjas, roxas, vermelhas e brancas. A principal diferença entre elas está na sua composição: a laranja é a mais comumente encontrada e é rica em alfa e beta carotenos, que são responsáveis pela produção de vitamina A, enquanto que as amarelas possuem maior concentração de luteína, as roxas são ricas em um poderoso antioxidante, o licopeno, e as vermelhas são ricas em antocianinas.

Melhorar a digestão

A cenoura é rica em fibras solúveis e insolúveis, como a pectina, celulosa, lignina e hemicelulose, que ajudam a combater a prisão de ventre porque aumentam o volume das fezes, além de diminuir o trânsito intestinal e ajudar a estimular a multiplicação das bactérias boas no intestino.

Prevenir o envelhecimento precoce e o câncer

Por ser rica em antioxidantes, como a vitamina A e os polifenóis, evita o dano celular ocasionado pelos radicais livres, prevenindo não só o envelhecimento precoce, mas também diminuindo o risco de câncer de pulmão, mama e estômago. Além disso, possui uma substância chamada falcarinol, que também pode diminuir o risco de câncer de cólon.

Manter o bronzeado e cuidar da pele

Consumir cenoura durante o verão pode ajudar a manter o bronzeado durante mais tempo, já que os beta-carotenos e a luteína estimulam a pigmentação da pele, favorecendo o seu bronzeamento natural. Além disso, o beta-caroteno pode exercer um efeito protetor contra os raios UV, no entanto seu efeito depende da quantidade ingerida antes da exposição ao sol. A ingestão de 100 g de suco de cenoura contém 9,2 mg de beta-caroteno e a cenoura cozida cerca de 5,4 mg.

Ajuda a baixar o peso

Incluir a cenoura diariamente na alimentação ajuda a aumentar a saciedade, já que uma cenoura crua média possui cerca de 3,2 gramas de fibras. Além disso, possui poucas calorias, podendo ser incluída em saladas tanto cruas como cozidas, no entanto o seu consumo sozinho não promove a diminuição do peso, devendo ser feita com uma dieta baixa em calorias, gorduras e açúcares.
Além disso, as cenouras cruas possuem um baixo índice glicêmico (IG) e, por isso, mantém a glicemia controlada, o que favorece a perda de peso, além de ser uma excelente opção para pessoas diabética. No caso da cenoura cozida ou em forma de purê, o IG é um pouco maior e, por isso, o consumo não deve ser tão frequente.

Proteger a visão

A cenoura é rica em beta-carotenos, que são substâncias precursoras da vitamina A. No caso das cenouras amarelas, que contém luteína, conseguem exercer uma ação protetora contra a degeneração macular e as cataratas.

Fortalecer o sistema imunológico

A vitamina A presente nas cenouras podem melhorar a resposta anti-inflamatória do organismo devido ao seu efeito antioxidante. Além disso, estimula as células de defesa, ajudando a fortalecer o sistema imune. O consumo de cenouras também podem melhorar o mecanismo de defesa da mucosa oral, aumentar a integridade da mucosa intestinal e ajudar a manter a morfologia das células, sendo importante destacar que o trato gastrointestinal é uma peça chave do sistema imune.

Proteger contra doenças cardiovasculares

Os beta-carotenos presentes na cenoura protegem o organismo evitando o aparecimento de doenças cardiovasculares, pois inibe o processo de oxidação do colesterol mau, o LDL, e modifica sua absorção a nível intestinal devido ao seu alto teor de fibras
Tatiana Zanin - Nutricionista
fonte: tuasaude.com

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Batata Yacon e seus benefícios

A batata yacon é um tubérculo considerado atualmente como um alimento funcional, por ser rico em fibras solúveis com efeito prebiótico e ter uma ação antioxidante. Por este motivo, é uma excelente opção para diabéticos ou para pessoas que desejam perder peso, porque ajuda a diminuir o apetite e a controlar o açúcar no sangue, sendo um ótimo substituto da batata comum.
Este tubérculo de nome científico Smallanthus sonchifolius, tem um aspeto semelhante ao de uma batata ou batata-doce, e tem um sabor ligeiramente doce e frutado, podendo ser comprado em alguns supermercados.

Quais os benefícios

O Yacon é um tubérculo rico em frutanos, principalmente inulina e fruto oligossacarídeos (FOS), que são compostos capazes de resistir aos sucos gástricos, passando pelo trato digestivo sem serem metabolizados, proporcionando baixo conteúdo calórico e exercendo funções semelhantes às fibras alimentares, sendo considerado um alimento probiótico. Por esses motivos, incluir esse tubérculo na dieta pode oferecer vários benefícios à saúde, como:
  • Controlar o açúcar no sangue, porque os FOS promovem a absorção de glicose nos tecidos periféricos e melhoram a sensibilidade da insulina no fígado e aumentam a secreção de insulina no pâncreas, ajudando a diminuir a insulina;
  • Reduzir o colesterol e triglicerídeos, devido à presença de FOS, que contribuem para regular o metabolismo das gorduras no corpo e reduzir a síntese de triglicerídeos no fígado;
  • Promover a perda de peso, porque as fibras solúveis, além de terem menos calorias, também aumentam a sensação de saciedade;
  • Regular o intestino, porque as fibras atingem o cólon, onde são fermentadas pelas bifidobactérias, favorecendo os movimentos intestinais, a eliminação de bactérias patogênicas e o equilíbrio da flora intestinal;
  • Ajudar a preservar os ossos, pois os FOS, ao atingir o cólon e estimular as bifidobactérias, promovem a absorção de alguns minerais, como cálcio, fósforo, zinco e magnésio.
Além disso, o yacon também é rico em ácido cafeico, um composto fenólico que possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e, por isso, pode prevenir certos tipos de câncer, como do cólon, por exemplo. Além disso, também pode melhorar o sistema imunológico e regular a pressão sanguínea.

Como consumir

A batata Yacon pode ser consumida em saladas cruas ou cozidas, como sobremesa ou lanche. Para consumi-lo cru, é necessário remover a casca. Além disso, este tubérculo também pode ser comprado na forma de farinha, que pode ser usada para fazer pão, bolos e biscoitos, por exemplo.
O extrato da raiz de yacon também pode ser obtido em cápsulas, no entanto, não foi ainda determinada uma dose segura para consumo, sendo necessário consultar o médico ou o nutricionista antes do uso.
Fonte: tuasaude.com

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Alimentos ricos em fibras


As fibras são carboidratos que não absorvidos pelo organismo e que podem ser encontrados em alguns alimentos como as frutas, vegetais, grãos e cereais, por exemplo. O consumo adequado de fibras na alimentação é importante para manter a saúde do intestino e prevenir doenças, como a prisão de ventre.
Além disso, a fibra, principalmente a solúvel, também ajuda a regular os níveis de glicose no sangue e aumenta a sensação de saciedade, combatendo doenças como diabetes e a obesidade. Por isso, a recomendação diária de fibras para um adulto é entre 25 e 38 gramas.

Benefícios das fibras

De forma geral, os benefícios da fibra para a saúde são:
  1. Combater a prisão de ventre, pois aceleram o trânsito intestinal e aumentam o volume das fezes e facilitam a sua eliminação, principalmente quando consumidas em conjunto com quantidades adequadas de água.
  2. Aumentar a sensação de saciedade, já que como não são digeridas, criam uma espécie de gel no estômago, ajudando a reduzir as calorias que são ingeridas e favorecendo a perda de peso;
  3. Ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue, pois a absorção dos carboidratos a nível intestinal é mais lenta, fazendo com que a glicose aumente progressivamente e que a insulina consiga regular os seus níveis;
  4. Diminuir os níveis de colesterol e triglicerídeos, pois as fibras conseguem diminuir a absorção de gorduras e de colesterol a nível intestinal, fazendo com que diminuam sua concentração no organismo a longo prazo;
  5. Eliminar toxinas que se encontram no intestino, por meio das fezes, assim como controlar e regular o pH no intestino;
  6. Manter a saúde da flora intestinal e do sistema gastrointestinal, já que servem de alimento para as bactérias benéficas que estão presentes naturalmente no intestino. Além de promover a saúde da microbiota intestinal, as fibras diminuem a inflamação, aumentam as defesas do organismo e evitam a formação de doenças intestinais.
Para obter todos os benefícios das fibras, é necessário consumir alimentos ricos em fibras diariamente em todas as refeições principais e lanches. Também é importante mencionar que quando se realiza uma dieta rica em fibras, é necessário aumentar a ingestão de água, já que a água hidrata a fibra e lubrifica o intestino, facilitando a eliminação das fezes e melhorando a prisão de ventre.

Tipos de fibras alimentares

As fibras alimentares podem ser classificadas como sendo solúveis ou insolúveis, sendo que a principal diferença entre elas é que a fibra solúvel se dissolve em água, enquanto a fibra insolúvel não. Cada uma delas tem seus principais benefícios:

Fibras solúveis

As fibras solúveis se dissolvem na água formando um gel, e por isso permanecem mais tempo no estômago e no intestino delgado, dando assim uma maior sensação de saciedade.
Além disso, as fibras solúveis são metabolizadas e fermentadas pelas bactérias boas presentes no intestino, o que ajuda a manter a saúde intestinal e reduzir a inflamação, evitando o surgimento de doenças gastrointestinais, como a doença de Crohn, a colite ulcerativa e a síndrome do intestino irritável, além de também poderem prevenir o câncer colorretal, podendo, por isso, serem consideradas como um prebiótico.
Estas fibras também se ligam à gordura e ao açúcar dos alimentos no intestino, ajudando a reduzir o colesterol e a controlar o açúcar no sangue.
Algumas fibras solúveis são a pectina e a inulina, por exemplo, os quais podem ser encontrados em alimentos como frutas, vegetais, grãos e alimentos que contém aveia, gérmen de trigo, cevada e centeio.

Fibras insolúveis

As fibras insolúveis não se diluem na água e a sua fermentação na microbiota intestinal é limitada, por isso quando chegam ao intestino grosso, aceleram o trânsito intestinal já que aumenta o volume das fezes e atuam como um laxante natural, prevenindo a ocorrência de problemas como prisão de ventre, hemorroidas e inflamações a nível intestinal. Também favorecem a eliminação de produtos tóxicos gerados a nível intestinal.
Algumas fibras insolúveis são a celulose e a lignina, por exemplo, que podem ser principalmente encontradas nos cereais integrais, principalmente amêndoas com casca, sementes de chia e de linhaça, nozes, passas e na casca de frutas e vegetais.

Como comer mais fibras

Uma ótima solução natural para comer mais fibras é adicionar um suplemento de fibras, como a aveia, a semente de linhaça moída ou o farelo de trigo integral em todas as refeições ao longo do dia. É possível comer uma taça de salada de frutas com aveia ou adicionar o farelo de trigo numa embalagem de iogurte, por exemplo.
Tatiana Zanin - Nutricionista
Fonte: tuasaude.com

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Alimentos ricos em vitamina D


As principais fontes alimentares de vitamina D são os carnes, peixes e frutos do mar, como salmão, sardinha e mariscos, e alimentos como ovo, leite, fígado, queijos e cogumelos. Além dos alimentos, a principal fonte desta vitamina é a sua produção na pele a partir da exposição dos raios do sol, sendo importante tomar banho de sol diariamente sem uso de protetor solar durante cerca de 15 minutos.
A Vitamina D favorece a absorção do cálcio no intestino, sendo importante para fortalecer os ossos e os dentes, além de evitar diversas doenças como raquitismo, osteoporose, câncer, problemas cardíacos, diabetes e hipertensão.

Quantidade de vitamina D nos alimentos

Os alimentos ricos em vitamina D são especialmente de origem animal, e a tabela a seguir traz a quantidade desta vitamina em cada 100 g de alimento.


Apesar de estes alimentos terem vitamina D na sua composição, a sua concentração e normalmente não é possível obter a quantidade necessária desta vitamina apenas a partir dos alimentos, sendo necessária a exposição ao sol ou o uso de suplementos para atingir as recomendação.
Um adulto saudável precisa consumir, em média, 15 mcg por dia de Vitamina D, enquanto os idosos precisam de 20 mcg/dia.

Vitamina D para vegetarianos

A vitamina D só está presente em alimentos de origem animal, não sendo possível encontrá-la em fontes vegetais como frutas, verduras e grãos como arroz, trigo, aveia e quinoa. Desta forma, os veganos, que são vegetarianos que não consomem ovos e leite e derivados, precisam obter sua vitamina D através de banhos de sol diários ou por meio de suplementação prescrita pelo médico ou pelo nutricionista.

Quando tomar Suplemento de vitamina D

Os suplementos de vitamina D devem ser usados quando os níveis desta vitamina no sangue estão abaixo do normal, sendo necessário fazer exames laboratoriais para ter esta avaliação.
O médico ou nutricionista pode, então, recomendar o uso de suplementos em cápsulas ou em gotas, que deve ser tomado de acordo com a orientação do profissional. Devido à baixa exposição da pessoas ao sol, a deficiência de vitamina D tornou-se comum, e pode aumentar o risco de problemas como infertilidade, fraqueza nos ossos, câncer e problemas cardíacos.
Tatiana Zanin - Nutricionista
Fonte: tuasaude.com