quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Planta peixinho da horta



Uma hortaliça muito utilizada para ornamentação, a planta peixinho (Stachys byzantina) também pode ser aproveitada na culinária em receitas de chás, saladas e empanados fritos.

Essa hortaliça é uma planta alimentícia não convencional (PANC), possui uma folha aveludada que se assemelha com a alface. Além de peixinho, também chama-se a planta de lambarizinho, lambari-de-folha, peixinho da horta, orelha-de-coelho e orelha-de-lebre e, como o nome já entrega, possui um sabor que lembra o de um lambari frito.

Nesse sentido, esse sabor deve-se à presença significativa de óleo vegetal na composição química da hortaliça, que pertence à família Lamiaceae, nativa da Turquia, da região do Cáucaso e da Ásia Central.

No Brasil, cultiva-se a planta nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, em locais de clima ameno, pois a peixinho não tolera o calor excessivo, tendo o seu crescimento limitado em temperaturas acima de 35º C. Além disso, os solos precisam ser bem drenados e ricos em matéria orgânica.

A planta peixinho da horta apresenta quantidades expressivas dos minerais, potássio, cálcio e ferro, além de ser uma excelente fonte de fibra alimentar, que corresponde a 13% do seu teor de matéria seca.

Além disso, utiliza-se na medicina popular para aliviar a tosse e as irritações na faringe. Isso porque a hortaliça possui efeito béquico, ou seja, age contra a tosse, e emoliente, que amolece e abranda os tecidos, por exemplo.

No entanto, é importante se consultar com um médico para conferir se a tosse ou irritação na faringe não podem ser sintomas de outros problemas, que exijam um tratamento mais completo.

Outro benefício da planta peixinho é ser capaz de auxiliar no tratamento da indigestão, por meio de chás. Mas, certifique-se de que ela realmente pode contribuir com o seu quadro de indigestão e não te fazer mal com possíveis efeitos colaterais.

Por isso, o ideal é conversar com o médico a respeito da indigestão e saber qual é o tratamento mais indicado para ela, já que pode precisar de um tratamento mais específico, o qual a planta peixinho pode não ajudar.

Cuidados especiais

A Embrapa alerta que, após colhermos, devemos lavar e higienizar bem as folhas da planta, uma vez que a sua estrutura é capaz de reter as sujeiras do campo.

Além disso, pode-se armazenar as folhas da planta peixinho por até oito dias, em embalagens plásticas e a uma temperatura de 5º C.

Assim, antes de utilizar a planta para qualquer fim medicinal, consulte o seu médico para saber qual dosagem e frequência você poderá usar. Desse modo, o ideal é jamais substituir um tratamento recomendado por ele pela hortaliça, pois isso pode prejudicar a sua saúde e dificultar o tratamento da sua doença.

Outro ponto importante é checar com o seu médico se ela não faz mal quando utilizada ao mesmo tempo com algum medicamento, suplemento ou outra planta medicinal que você esteja utilizando.

Essa recomendação serve para todas as pessoas, principalmente crianças, idosos, mulheres que estejam grávidas ou no período do aleitamento e pessoas que sofram com algum tipo de doença ou condição específica de saúde.

Portanto, lembre-se de que este artigo serve somente para informar e jamais pode substituir o diagnóstico, as prescrições ou as opiniões de um médico.

mundoboaforma.com.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Conheça a abóbora cabotiá ou japonesa



Embora pouco conhecida no Brasil, a abóbora cabotiá, também conhecida como abóbora japonesa, é um alimento que pode trazer vários benefícios para a saúde e a boa forma.

Isso acontece porque esse vegetal é rico em vitaminas do complexo B, vitamina C e fibras alimentares, além de compostos antioxidantes, que são responsáveis por suas propriedades medicinais.


O que é a abóbora cabotiá ou japonesa?

Apesar de o nome abóbora japonesa sugerir uma origem asiática, essa abóbora é originária da África e espalhou-se pelo mundo através das peregrinações dos portugueses.

Já no Brasil, seu uso não é tão comum quando comparado ao de outros tipos de abóbora, apesar das suas qualidades amplamente reconhecidas pelos profissionais da saúde.

A abóbora cabotiá é saborosa, possui a polpa doce, cremosa e de cor laranja forte, devido ao alto teor de betacaroteno presente no alimento. O sabor assemelha-se ao gosto da batata doce, mas com as propriedades nutricionais que somente as abóboras japonesas podem oferecer.

E até mesmo a sua casca pode ser consumida sem preocupações, pois é uma fonte de fibras, ferro e vitamina C.

5 benefícios da abóbora cabotiá

A abóbora japonesa é um vegetal rico em uma série de nutrientes essenciais para a manutenção do bom funcionamento do organismo.


É rica em antioxidantes

Por ser um vegetal rico em compostos antioxidantes, como os carotenoides, a abóbora cabotiá é uma excelente aliada no combate aos danos causados pelos radicais livres.

Por isso, o seu consumo regular ajuda a prevenir problemas de saúde como:

- Doenças inflamatórias e autoimunes: O efeito regulador do sistema imunológico trazido pelos antioxidantes ajuda o organismo a evitar as reações imunes exageradas, como as que ocorrem nas inflamações;

- Alguns tipos de câncer: Outro efeito dos antioxidantes é a proteção ao DNA das células contra o estresse oxidativo, o que ajuda a prevenir muitas das mutações causadoras do câncer.


Contribui para a saúde dos olhos e da pele

A abóbora cabotiá é rica em um composto chamado betacaroteno, que é considerado um de seus principais nutrientes.

Esse antioxidante age na proteção do organismo como um rodo, mas tem um efeito mais forte nos olhos e na pele, que são os órgãos mais afetados pelo estresse oxidativo.

Assim, incluir essa abóbora no cardápio é uma ótima forma de auxiliar na prevenção de problemas como envelhecimento precoce da pele, catarata e degeneração macular.

Mantém o bom funcionamento do intestino

A abóbora cabotiá é um alimento em fibras, e em 100g do vegetal cozido, encontramos 2,46g do nutriente.

Essa quantidade pode parecer pequena, mas ela corresponde à 10% da recomendação diária de fibras, e o seu consumo está associado à prevenção de problemas como a constipação intestinal.

Ajuda a emagrecer com saúde

As propriedades nutricionais da abóbora cabotiá fazem dela uma ótima aliada da perda de peso, um efeito que se deve principalmente aos seguintes aspectos:

- Tem poucas calorias, o que a torna um ótimo acompanhamento para diversas refeições;

- É rica em fibras solúveis e insolúveis, e por isso ajuda a reduzir a absorção de gorduras e carboidratos, além de manter a sensação de saciedade por mais tempo;

- Contém carboidratos complexos, e assim contribui para a prevenção dos picos de insulina.

Assim, incluir a abóbora cabotiá na dieta pode contribuir para o emagrecimento saudável, desde que o consumo esteja associado à uma dieta balanceada e à prática de atividades físicas.

Ajuda a manter a saúde do coração

Por fim, a abóbora cabotiá pode contribuir para a prevenção de doenças cardiovasculares.

Isso se deve principalmente à presença das fibras alimentares, que ajudam a reduzir os níveis sanguíneos de colesterol LDL e de triglicérides, e assim diminuem o risco de formação das placas gordurosas nas paredes das artérias.

Além disso, os antioxidantes também contribuem para a proteção dos vasos sanguíneos, por seu efeito anti-inflamatório.


Fonte: mundoboaforma.com.br


quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Benefícios da romã



A romã é uma fruta que contém compostos funcionais como flavonoides, quercetina e ácido elágico, que são antioxidantes que podem ajudar a prevenir o Alzheimer e alguns tipos de câncer, e a controlar a pressão alta, além de ter efeito anti-inflamatório e antisséptico, ajudando a aliviar a dor de garganta, por exemplo.

A romã é uma fruta levemente doce e as sementes podem ser consumidas in natura ou utilizadas para fazer sucos, saladas e iogurtes. Já as cascas, folhas e caule da fruta podem ser usadas para fazer chás. Como suplemento alimentar, é comum a indústria usar o extrato desidratado da casca e também o óleo concentrado das sementes da romã para prevenir o envelhecimento precoce e melhorar o sistema imunológico.

Os principais benefícios da romã para a saúde são:

Prevenir câncer

A polpa e a casca da romã são ricas em flavonoides e taninos, que são compostos antioxidantes presentes em muitas frutas e vegetais e que ajudam a prevenir o surgimento de alguns tipos de câncer, como de próstata, de pulmão, de pele e o de mama. 

Além disso, estudos mais recentes têm investigado a possibilidade de se usar o extrato da romã para o tratamento de diversos tipos de câncer, principalmente pela função da urolitina B e do ácido galático, compostos encontrados na casca, nas folhas e nas sementes da fruta  e que têm potente ação antioxidante, diminuindo ou inibindo a proliferação de células cancerígenas.

Prevenir Alzheimer

As sementes e a casca da romã têm compostos antioxidantes e anti inflamatórios, que ajudam a equilibrar as funções dos neurônios, melhorando a memória e prevenindo o surgimento do Alzheimer.

Esta propriedade é encontrada especialmente na casca da romã, parte da fruta que contém 10 vezes mais antioxidantes quando comparada à polpa.

Evitar doenças do coração

O suco da romã é rico em compostos com ações anti-inflamatórias e antioxidantes, que aumentam os níveis de colesterol bom, o HDL, no sangue, prevenindo algumas doenças do coração, como infarto, arritmia e aterosclerose. Além disso, o suco da fruta também ajuda a diminuir os níveis de triglicerídeos no sangue, um tipo de gordura que, em excesso, aumenta o risco de doenças cardíacas.

Fortalecer o sistema imunológico

A romã é uma fruta rica em vitamina C e antioxidantes que também atuam inibindo o crescimento de bactérias ruins e aumentando o número de bactérias boas no intestino. Esta função ajuda a equilibrar a flora intestinal, melhorando a absorção de vitaminas e minerais pelo órgão, além de fortalecer o sistema imunológico, prevenindo problemas de saúde como gripes, diarreia e herpes, por exemplo.

Além disso, os extratos da fruta têm sido usados como suplementos para fortalecer o sistema imunológico de quem tem doenças inflamatórias como artrite reumatoide, doença pulmonar obstrutiva crônica ou doença inflamatória intestinal.

Reduzir a pressão arterial

Os antioxidantes presentes na romã promovem o relaxamento dos vasos sanguíneos, o que facilita a circulação do sangue e ajuda a prevenir a pressão alta em quem ainda não tem a doença. 

Alguns estudos mostram que beber em torno de 240 ml do suco da romã por 14 dias também pode ajudar a diminuir a pressão alta em quem tem pressão alta. É importante ressaltar que o suco da fruta não deve substituir o medicamento prescrito pelo cardiologista.

Manter a saúde da pele

A romã é rica em elagitaninos, antocianinas e catequinas, que são antioxidantes e estão presentes na semente, casca e suco da fruta. Estes compostos têm ação antioxidantes e anti inflamatórias, que protegem a pele contra os raios ultravioletas do sol, prevenindo o câncer de pele.

Além disso, os compostos da fruta evitam o envelhecimento precoce e ainda promovem na pele uma ação adstringente, que é de secar, e antisséptica, ajudando no tratamento de peles mistas, oleosas e com acne.

Combater a diarreia 

Por ser rica em taninos, que são compostos que aumentam a absorção de água e diminuem os movimentos de expulsão das fezes pelo intestino, e antioxidantes que equilibram a flora intestinal, o chá das cascas da fruta ou do caule da romã ajudam no tratamento de diarreias. 

Prevenir gengivites e periodontites

A  romã tem compostos como os flavonoides, antocianinas, ácidos fenólicos e taninos, que são antioxidantes e antimicrobianos importantes para o tratamento de gengivites e periodontites. Neste caso, são as cascas e as flores da fruta que são usadas em forma de chás para fazer bochechos.

Estudos mostram que o tratamento com extratos da romã combate as bactérias que causam a gengivite, que é uma inflamação nas gengivas, além de diminuir os sangramentos nas periodontites, que é a inflamação dos ossos e tecidos dos dentes.

Prevenir e melhorar infecções na garganta

A casca da fruta e o caule da romã são muito eficazes para prevenir e melhorar inflamações na garganta, como laringite, faringite e amigdalite  Para se ter os benefícios da romã na garganta, pode  fazer o chá com as cascas da fruta e fazer gargarejos 3 vezes ao dia. Veja como preparar o chá da romã para dor de garganta.

Prevenir a diabetes

O suco fresco da romã é rico em antioxidantes que, além de outros benefícios, ajudam a melhorar as funções do pâncreas, que é o órgão responsável pela produção do hormônio insulina no organismo. Esta propriedade da fruta ajuda a equilibrar os níveis de açúcar no sangue, prevenindo a diabetes e ajudando a controlar a glicemia em quem já tem a doença.

Alguns estudos mostraram que a ingestão do suco fresco das flores ou sementes da romã pode diminuir os níveis de açúcar no sangue de pessoas com diabetes tipo 2 em apenas poucas horas após o consumo. 

Ajudar na perda de peso

Além dos benefícios para a saúde, a romã ainda tem poucas calorias, é rica em antioxidantes e é fonte de fibras, ajudando no controle da fome, na eliminação do excesso de líquido corporal e na perda de peso.


Possíveis efeitos colaterais

O consumo da casca e do caule da romã em grandes quantidades é tóxico e pode causar efeitos colaterais como náuseas e vômitos ou ainda uma grave intoxicação, que pode levar à morte por parada respiratória.

Por segurança, a romã não é recomendada para crianças menores de 2 anos. Assim como deve ser evitada a ingestão por gestantes, mulheres que amamentam e pessoas que tenham gastrite, já que pode irritar o estômago.


É importante lembrar que, apesar de promover muitos benefícios, o uso da romã não deve substituir medicamentos ou outros tratamentos prescritos pelo médico.


Fonte: tuasaude.com

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Melancia e seus benefícios



A melancia é uma deliciosa fruta com muita água, rica em potássio e magnésio, que faz dela um excelente diurético natural. Esta fruta apresenta efeitos benéficos no equilíbrio de líquidos, ajudando a prevenir a retenção de água e a promover uma pele bem hidratada e jovem.

A melancia é composta por 92% de água e apenas 6% de açúcar, que é uma pequena quantidade que não afeta negativamente os níveis de açúcar no sangue e, por isso, é uma boa opção para incluir na dieta.

Alguns dos benefícios que a melancia apresenta para a saúde são:

Ajuda a desinchar

A melancia tem uma ação diurética, ajudando o corpo a combater a retenção de líquidos.

Hidrata o corpo

A melancia ajuda a hidratar o organismo porque contém 92% de água. Além disso, também contém fibras na sua composição, o que, juntamente com a água, ajuda a pessoa a sentir-se saciada

Fortalece o sistema imunológico

Como é uma excelente fonte de vitamina C, a melancia contribui para o bom funcionamento do sistema imune. Além disso, também contem carotenoides, que são antioxidantes que demonstraram ser eficazes na prevenção de determinadas doença, como alguns tipos de câncer.

Protege a pele do sol

Devido à sua composição rica em carotenoides, como o licopeno, a melancia é uma ótima opção para ajudar a proteger a pele dos danos foto oxidativos e assim evitar o envelhecimento precoce.

Melhora o trânsito intestinal

A melancia tem na sua composição uma grande quantidade de fibras e água, que aumentam o bolo fecal e que contribuem para o melhor funcionamento do trânsito intestinal.

Ajuda a controlar a pressão arterial

Por ser rica em água, potássio e magnésio, a melancia contribui para a manutenção de uma pressão arterial normal. Além disso, o licopeno também ajuda a reduzir a pressão arterial e o colesterol, assim como evitar a oxidação do colesterol nas artérias.

Melhora a saúde da pele e do cabelo

A melancia contribui para uma pele e cabelo saudáveis, devido à presença de vitaminas A, C e licopeno. A vitamina C intervém síntese de colágeno, a vitamina A contribui para a regeneração celular e o licopeno ajuda a proteger a pele dos danos do sol.

A parte vermelha da melancia é rica em carotenoides antioxidantes, betacaroteno e licopeno que protegem a pele dos efeitos nocivos do sol, mas a parte clara, próxima da casca também é rica em nutrientes e por isso deve ser consumida sempre que possível.


Fonte: tuasaude.com

terça-feira, 14 de setembro de 2021

Benefícios do melão



O melão é uma fruta com baixas calorias que tem propriedades diuréticas, ajudando a diminuir a retenção de líquidos e antioxidantes, prevenindo o envelhecimento precoce da pele. Como é rico nutricionalmente, porque contém minerais como o cálcio e o potássio e fibras, ajuda a fortalecer os ossos e dentes e a reduzir a pressão arterial.

Além disso, o melão é um alimento rico em água que melhora o funcionamento do intestino, evitando a prisão de ventre e ajudando na hidratação do corpo, podendo ser uma opção saudável para refrescar os dias quentes. O melão deve ser consumido, pelo menos, 3 a 4 vezes por semana e incluído numa alimentação saudável, equilibrada e variada.

Para escolher um bom melão no supermercado, deve-se olhar a casca e o peso da fruta. Cascas muito brilhantes indicam que a fruta ainda não está madura, enquanto os melhores melões são aqueles mais pesados para o seu tamanho.


Ajuda a emagrecer

O melão pode ser útil para emagrecer porque é uma fruta que tem baixa quantidade de calorias e contém fibras que ajudam a aumentar a saciedade e a reduzir o apetite, evitando que a pessoa coma em excesso.

Além disso, o melão é um diurético natural, que ajuda a reduzir a retenção de líquidos, favorecendo a redução de peso.

Para que o melão ajude na perda de peso é importante ter uma alimentação saudável, variada e equilibrada, obtendo todos os nutrientes e vitaminas para um corpo saudável.


Previne o envelhecimento precoce da pele

O melão contém oxidantes, o que previne o envelhecimento precoce da pele, ajudando a manter a pele firme, mais jovem e mais saudável.  Além disso, as sementes do melão, que podem ser usadas sob a forma de óleo, contém ômega 6, que promove a renovação e a conservação da pele, e ômega 9, que ajuda a proteger a pele e a evitar que fique desidratada.

Para manter a pele saudável, é importante que, além do consumo de melão, sejam feitos outros cuidados como limpar e hidratar a pele, diariamente, e protegê-la do sol.


Melhora o trânsito intestinal

O melão pode melhorar o trânsito intestinal, porque contém fibras, que ajudam a soltar o intestino e a diminuir o desconforto que a pessoa sente.

Além disso, como é rico em água, ajuda na prevenção da prisão de ventre, promovendo a regularidade do intestino, fortalecendo a sua saúde e mantendo as fezes hidratadas e menos duras.


Ajuda no controle da pressão arterial

Por ser rico em potássio, o melão pode ajudar a controlar a pressão arterial, uma vez que contém uma ação hipotensora, ajudando a diminuir e manter estável a pressão em pessoas com pressão alta.

No entanto, para um melhor controle da pressão arterial é importante que a pessoa tenha outros cuidados como diminuir a quantidade de sal que consome e praticar exercício físico regularmente.


Fortalece os ossos e dentes

As sementes do melão promovem o fortalecimento dos ossos e dentes, uma vez que são ricas em cálcio, ajudando a mantê-los mais saudáveis e prevenindo doenças como osteoporose, osteopenia e cáries.


Previne doenças cardíacas

O melão é uma fruta rica em carotenóides, que atuam prevenindo doenças cardíacas, e em potássio, que permite reduzir a pressão arterial e, consequentemente, diminuir o risco de complicações do coração como o infarto.

Além disso, é um alimento rico em fibras que ajuda na redução dos níveis de colesterol no sangue, evitando o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos e, com propriedades antioxidantes que ajudam a eliminar elementos que podem ser prejudiciais para as células, mantendo a saúde do coração.


O melão engorda?

O melão é uma fruta que não engorda porque contém poucas calorias, é rico em fibras, que promovem a saciedade e a diminuição do apetite e é um diurético natural, ajudando a reduzir a retenção de líquidos que a pessoa possa ter, favorecendo a redução de peso e não o seu aumento.


Fonte: tuasaude.com

terça-feira, 31 de agosto de 2021

História do Bairro da Pompeia - a "Suíça Paulista"



Até o final do século XIX a cidade de São Paulo era composta, prioritariamente, por chácaras. Tais espaços eram comprados pela elite paulista e cumpriam a função dupla de ser um local para produção agrícola e, também, a residência dessas pessoas. Com a chegada dos anos de 1900 e, também, com a mudança da cara da cidade de São Paulo, foi preciso lotear e vender essas chácaras com o objetivo de industrializar a cidade.

É exatamente nesse período, entre os séculos XIX e XX, que começam a surgir os bairros mais antigos da nossa cidade. Na década de 1910, Rodolpho Miranda, dono da Companhia Urbana Predial, compra uma grande porção de terras entre a Água Branca e a Lapa visando a construção de um bairro para a classe média paulista. Em homenagem à sua esposa, Aretusa Pompéia, Miranda resolveu batizar o loteamento da Villa Pompéia. Vale, também, a curiosidade de que, pela altitude da região, seu ar puro e clima ameno, Rodolpho apelidou a Villa Pompéia de “Suíça Paulista”

A capelinha erguida em homenagem no ano de 1922.
Foto pertencente ao Acervo da Paróquia Nossa
Senhora do Rosário de Pompeia.


Pouco depois do início da ocupação da região, uma combinação de fatos ajudaria consolidar um dos pontos turísticos da região: a Capela de Nossa Senhora do Rosário de Pompéia. No ano de 1920, o casal Cláudio de Souza e Luíza Leite de Souza partiu da cidade de São Paulo com destino a cidade histórica de Pompéia, na Itália.

O objetivo deles era chegar ao Santuário de Nossa Senhora do Rosário onde foram rezar pela cura da filha que estava muito doente. Ainda na Itália, o casal recebeu a notícia de que a pequena estava melhorando e que havia diagnósticos positivos para cura total. Ao voltar ao Brasil, constataram que a filha estava totalmente recuperada e, em homenagem à santa que os ajudou, ergueram uma capela no loteamento de Villa Pompeia com o nome de Nossa Senhora do Rosário.

Armazém da Família Bombarda na Rua Coronel Melo de Oliveira, na Pompeia, na década de 1930. A imagem pertence à coleção de José Luiz Figueiredo.


No ano de 1923 a capela foi entregue aos padres da Ordem de São Camillo de Léllis que haviam chegado ao Brasil nessa mesma época. A partir de 1928, uma nova igreja foi construída no lugar da humilde capela e, quando entregue, teve seu nome alterado para Nossa Senhora do Rosário da Pompeia, em 1939.


O Povoamento do Bairro

A Pompeia, inicialmente, foi povoada por italianos, portugueses, húngaros, espanhóis e franceses, formando uma multicultura na região. Essa miscigenação só aconteceu devido à malha ferroviária que corria junto ao Rio Tietê.

Diversas empresas se instalaram na região e, com isso, os operários começaram a morar no seu entorno. As empresas mais importantes a se fixar no local foram: Indústrias Reunidas Matarazzo, Fábrica de Vidros Santa Marina, a Companhia Melhoramentos, o Curtume Franco-Brasileiro, a White Martins e a Fábrica de Tambores dos Irmãos Mauser.

A partir da chegada dessas empresas, o bairro da Pompeia se tornou multitarefas, com seus moradores se tornando especialistas em vários ofícios. A maior dificuldade nessa década de 20 era, como hoje, os transportes, que obrigavam os trabalhadores a andar vários quilômetros por dia para cumprir suas obrigações e voltar para casa. Essas longas distâncias, aliás, abriram uma brecha para novos modelos de negócio na região.

Como o bairro, naquela época, era muito distante das zonas mais desenvolvidas, como o Centro e a Lapa, diversos serviços faltavam por ali. Não era comum ver empórios, pequenas lojas, armazéns e, até mesmo, barbeiros trabalhando por ali. Com a chegada das indústrias e o aumento da população da região, esses serviços lentamente foram chegando e começaram a melhorar a situação da localidade.

Os imigrantes que chegavam à região possuíam, em sua maioria, habilidades manuais bastante desenvolvidas e, assim, começaram a construir suas próprias residências. Diversos e belos palacetes surgiram na região, sempre tendo como base a influência arquitetônica apresentada pelas casas da Avenida Paulista.

A influência da família Matarazzo mereceria um capítulo à parte na história da Pompeia já que, nesse importante bairro, a principal indústria daquele império foi erguida no terreno onde hoje está o Shopping Bourbon, lugar em que até o meio dos anos 90 ficava o Shopping Matarazzo.


Fonte: saopauloinfoco.com.br

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Dia Mundial da Fotografia - 19 de Agosto




A origem etimológica de “fotografia” vem do grego e significa "gravar com luz": "foto" (luz) e "graphein" (escrever,gravar).

Origem da Fotografia

As primeiras experiências fotográficas de químicos e alquimistas datam de cerca 350 a.C. Todavia, foi em meados do século X que o árabe Alhaken de Basora percebeu a natureza das imagens que se projetavam no interior de sua tenda trespassada pela luz solar.

Em 1525, já se dominava a técnica de escurecimento dos sais de prata. No ano de 1604, o químico italiano Ângelo Sala (1576-1637) já sabia que alguns compostos de prata oxidavam quando expostos à luz do Sol.

Por sua vez, o farmacêutico sueco Carl Wilhelm Scheele (1742-1786) viria a corroborar esta descoberta em 1777, ao demonstrar o enegrecimento de sais expostos à ação da luz.

No ano de 1725, foi a vez do cientista alemão Johann Henrich Schulze (1687-1744) projetar uma imagem durável numa superfície. Por conseguinte, o químico britânico Thomas Wedgwood (1771-1805) realizou no início do século XIX experimentos semelhantes.

Evolução da Fotografia

Muitos foram os pioneiros que pesquisaram como fixar uma imagem no papel. "Tirar fotografia", "fazer um retrato" tornou-se moda entre todas as classes sociais na segunda metade do século XIX.

A primeira fotografia propriamente dita foi obra do francês Joseph Niépce (1763-1828). Ele estudava as propriedades do cloreto de prata sobre papel desde 1817 e obteve sua grande obra no verão de 1826.

Daguerreótipo

Por sua vez, outro francês, Louis Jaques Mandé Daguerre (1789-1851), desenvolveu este sistema. Alguns anos depois, criou o aparelho que leva seu nome, o “daguerreótipo”, que era capaz de gravar imagens permanentes.


O único problema do daguerreótipo era seu peso, o que dificultou a popularização do aparelho.

Calótipo

Em 1840, o químico inglês John F. Goddard (1795-1866), criou lentes com maior abertura. No ano seguinte, o escritor e cientista inglês William Henry Fox Talbot (1800-1877) criou o "calótipo", aperfeiçoando o processo de fixação de imagens.

Fotografia colorida

A primeira fotografia colorida seria criada alguns anos depois, em 1861, pelo físico escocês James Clerk Maxwell (1831-1879).

Contribuíram nesta empreitada Gabriel Lippman (1845-1921), os irmãos Auguste (1862-1954) e Louis Lumière (1864-1948). Mais tarde, os irmãos conseguiriam colocar as imagens em movimento, fato que daria origem ao cinema.

Por fim, o francês Ducos du Hauron (1837-1920) desenvolveu uma forma de imprimir três negativos com filtros coloridos em vermelho e azul.

Em 1871, o método de emulsão seca de brometo de prata em colódio foi aperfeiçoado pelo médico inglês Richard Leach Maddox (1816-1902), que substituiu o colódio por placas secas de gelatina.

Popularização da fotografia

Durante o século XIX, a fotografia começa a fazer parte do dia a dia, mas apenas os fotógrafos profissionais, que trabalhavam em estúdios, conseguiam comprar um aparelho.

A fotografia passou a registrar momentos específicos tais quais casamentos, aniversários e solenidades públicas. Para que tudo ficasse perfeito, os fotografados deveriam permanecer imóveis a fim de que a imagem fosse captada e impressa no papel.

Um marco histórico foi o ano de 1901, quando a empresa americana Kodak lançou a Brownie-Kodak, uma câmera comercial e popular.

Em 1935, a Kodak introduziria o Kodachrome, o pioneiro na linha de filmes coloridos. Nesta linha, a também americana Polaroid cria a fotografia colorida instantânea em 1963.

Outra inovação da Kodak seria a criação da câmera digital DCS 100 em 1990, uma máquina digital de fácil manipulação e barata.

Aqui se inicia uma era de gravações digitais de imagens a partir de uma câmera digital ou de telefones celulares. Sem o suporte do papel, as imagens podem ser armazenadas em computadores ou na web, para serem “infinitamente” editadas, impressas e difundidas.

Surgimento da fotografia no Brasil

Ao mesmo tempo que Louis Daguerre realiza seus experimentos, outro francês, radicado em Campinas (SP), busca fixar as imagens numa superfície. Trata-se de Antoine Hercule Romuald Florence (1804-1879), um viajante que participou da expedição científica de Langsdorff e que decidiu fazer do Brasil seu novo lar.

Graças às pesquisas do historiador Boris Kossoy, sabemos que Florence utilizou, inclusive, a palavra "fotografia" em 1832, bem antes que muitos dos seus colegas europeus.

Desta maneira, vemos que a fotografia não foi um invenção isolada, mas fruto de vários pesquisadores, que perseguiam o mesmo objetivo ao mesmo tempo.

Incentivo de Dom Pedro II à fotografia

Oficialmente, porém, a fotografia chega ao Brasil em 1840, apenas um ano após a invenção do daguerreótipo na França.

O abade francês Louis Compte fez demonstrações ao então jovem imperador D. Pedro II, que fica maravilhado com o invento. O soberano passou a colecionar daguerreótipos, posava constantemente para retratos e inclusive teve diversos fotógrafos oficiais que deixaram inúmeros registros da família imperial e do Brasil.

A partir da urbanização e do crescimento das grandes cidades, a fotografia ganha seu espaço na sociedade brasileira. Podemos citar o fotógrafo Marc Ferrez (1843-1923) que realizou inúmeros registros e ainda hoje é uma referência de profissional do século XIX.

No entanto, a fotografia no Brasil serviu para deixar registrados momentos dramáticos como a Guerra do Paraguai (1865-1870) e a Guerra de Canudos (1895). Ambos os conflitos passaram pelas lentes de Flávio de Barros.

Curiosidades sobre a fotografia

  • Considerado o maior colecionador de fotografias do século XIX, Dom Pedro II não teve tempo de levar sua preciosa coleção para o exílio. Meses mais tarde, doou seu acervo de mais de 25 mil imagens à Biblioteca Nacional, com uma condição: que o conjunto levasse o nome da Imperatriz Teresa Cristina.
  • O dia da Fotografia é celebrado em 19 de agosto quando o francês Louis Daguerre apresenta seu invento na Academia de Ciências da França, em 1839. No mesmo ano, o Estado francês declara o daguerreótipo como um bem de domínio público.