quarta-feira, 15 de maio de 2013

Yacon: a batata boa para diabéticos

Ela controla a glicemia e ajuda a diminuir o colesterol. Conheça mais benefícios do alimento que tem apenas 22 calorias a cada 100 gramas


A batata yacon é ótima para diabéticos, afirma a nutricionista funcional Érika Almeida, da consultoria VitaleNutri  Apesar de ainda ser pouco popular, ela traz muitos benefícios à saúde.

Com o formato parecido com o da já conhecida batata-doce, a yacon é um tubérculo originário dos Andes e tem um sabor adocicado, que muitos associam ao da pera. Segundo o Centro Internacional da Batata (CIP), no Peru, 100 gramas de yacon contêm apenas 22 calorias, contra 64 da mesma quantidade de batata inglesa.

O diferencial da yacon é que ela é aliada de quem tem diabetes do tipo 2, distúrbio desencadeado por alimentação muito açucarada e sem origem genética, como o diabetes tipo 1.

“Diferente de outros alimentos, essa batata tem o fruto-oligossacarídeos (FOS), um tipo de açúcar que o organismo é praticamente incapaz de absorver”, explica Érika.

“O diabético tem resistência à insulina, então, se ele come alimentos de alto índice glicêmico como o macarrão e a batata comum, isso eleva a taxa de açúcar no sangue. A yacon não eleva esse nível, assim como a abóbora, a cará e outras raízes”, ensina a especialista.

Os benefícios da yacon não param por aí. Segundo o nutricionista clínico e funcional Fábio Bicalho, estudos sugerem que o tipo de açúcar contido nela também ajuda a reduzir o colesterol.

A yacon ainda é rica em prebióticos, substâncias que favorecem a saúde da flora intestinal e combatem a prisão de ventre, e tem inulina, uma fibra alimentar solúvel presente também em vegetais como a alcachofra, aspargo e alho-poró, entre outros.

Bicalho acrescenta que a batata aumenta a absorção de minerais no organismo, por ser fonte de ferro, fósforo, sódio, potássio e cálcio.

“Ela melhora o ambiente e a permeabilidade da mucosa intestinal ajudando na absorção de nutrientes”, esclarece.

Como a batata tem um sabor adocicado, a nutricionista Érika recomenda que ela seja utilizada em preparos doces, como bolos ou sucos.

“A yacon pode ser substituída pela cenoura em um bolo, adicionada em sucos verdes ou até mesmo consumida cozida. Se for para usar em sopas, é ideal que a base da sopa seja feita com outros ingredientes”, aconselha Érika, que costuma indicar o alimento para pacientes que buscam uma alimentação mais equilibrada, crianças e idosos.

Por ter baixo valor calórico, a batata pode ser uma aliada a quem está fazendo dieta. Érika esclarece que nenhum alimento, claro, faz efeito sozinho.

“A yacon tem que ser utilizada numa dieta equilibrada e associada nas receitas, como em um bolo que não eleva as taxas de açúcar no sangue”, exemplifica. A nutricionista orienta: a batata é mais facilmente encontrada em feiras livres do que em supermercados.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Alimentação saudável também protege o coração de quem já tem doença cardíaca

Novo estudo sugere que comer mais frutas, legumes e peixes reduz o risco de recorrência de eventos cardiovasculares

Dieta do Mediterrâneo: Alimentação é rica em alimentos como frutas, legumes, azeite e grãos integrais
Alimentação saudável: Hábito também protege corações que já estão comprometidos (Thinkstock)
Começar a seguir uma dieta saudável não só previne que jovens desenvolvam uma doença cardíaca ao longo da vida, mas também protege o coração de idosos que já têm o órgão comprometido. De acordo com uma nova pesquisa, publicada na edição desta semana do periódico Circulation, passar a comer mais legumes e frutas, por exemplo, reduz as chances de uma pessoa mais velha que já sofreu algum evento cardiovascular, como ataque cardíaco ou derrame cerebral, voltar a ser acometida por um desses problemas. 
O estudo, coordenado por Mahshid Dehghan, da Universidade McMaster, no Canadá, acompanhou 31.546 pessoas de 40 países diferentes, incluindo o Brasil, com uma idade média de 66 anos. Todos os participantes apresentavam um histórico de doença cardíaca e diabetes e tinham um alto risco de sofrer outro evento ou complicação cardiovascular. Todos faziam uso de ao menos um medicamento para doenças cardíacas, como drogas que controlam o colesterol no sangue ou a pressão arterial.
Durante cinco anos, esses indivíduos relataram seus hábitos alimentares, contando, por exemplo, com que frequência consumiam alimentos como frutas, vegetais, grãos, peixes, carnes, aves e laticínios. Quanto mais os participantes consumiam alimentos como frutas e verduras, mais saudável era considerada a dieta deles. Comer mais peixe do que carne vermelha, mais ingredientes integrais e pouca fritura também foram fatores levados em consideração para classificar a alimentação de alguém como saudável.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Relationship Between Healthy Diet and Risk of Cardiovascular Disease Among Patients on Drug Therapies for Secondary Prevention

Onde foi divulgada: revista Biological Psychiatry

Quem fez: Mahshid Dehghan e equipe

Instituição: Universidade McMaster, Canadá; Hospital John Radcliffe e Hospital Oxford, Grã-Bretanha; Hospital Dante Pazzanese, Brasil e outros

Dados de amostragem: 31.546 pessoas com idade média de 66 anos e histórico de doença cardíaca

Resultado: Uma alimentação saudável reduz o risco de mortes por doenças cardíacas e a recorrência de eventos cardiovasculares entre pessoas mais velhas que fazem uso de medicamentos para proteger o coração

Comparação — Até o final do estudo, foram registrados 5.190 eventos cardiovasculares. Segundo os resultados, as pessoas com a alimentação mais saudável, em comparação com aquelas com as dietas menos saudáveis, apresentaram um risco 35% menor de morrer por alguma complicação cardíaca. Elas também foram 28% menos propensas a sofrer de insuficiência cardíaca; tiveram um risco 19% menor de ter um AVC; e 14% menos chances de ter um ataque cardíaco.
De acordo com os pesquisadores, os resultados foram os mesmos independentemente do tipo de medicação que os participantes estavam tomando. A nacionalidade, a renda e a idade também não interferiram nos dados finais. 
Segundo os autores, embora outros estudos já tenham comprovado os benefícios de uma alimentação saudável sobre a saúde do coração, essa é a primeira vez em que uma pesquisa mostra que uma dieta correta é positiva inclusive para pessoas que já sofreram algum evento cardiovascular e que fazem uso de algum medicamento. Para Dehghan, os resultados devem servir como um alerta para aquelas pessoas que acreditam que fazer uso de medicamentos já é o suficiente para proteger a saúde cardíaca.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Estudo sugere que ser vegetariano é melhor para saúde do coração

Pesquisa analisou dieta de 45 mil pessoas com idades entre 50 e 70 anos. Vegetarianos não têm hipertensão e registram nível de colesterol menor.

Os vegetarianos sofrem menos doenças do coração, sugere um amplo estudo britânico publicado nesta quarta-feira (30) que pode confirmar conclusões de recentes pesquisas americanas que vinculam o consumo de carne vermelha a um risco maior de mortalidade.
Publicado pela revista "American Journal of Clinical Nutrition", dos Estados Unidos, cientistas da Universidade de Oxford, do Reino Unido, descobriram que as pessoas que seguem a dieta vegetariana têm reduzido em 32% o risco de hospitalização e morte por doenças cardiovasculares em comparação com as que consomem carne e peixe.
"Grande parte da diferença se deve provavelmente aos efeitos do colesterol e da pressão sanguínea", geralmente mais altos nos consumidores de carne e peixe e "mostram o importante papel da dieta na prevenção de doenças cardíacas", disse a doutora Francesca Crowe, da Universidade de Oxford, principal autora do trabalho.
O estudo é considerado como o mais amplo já feito no Reino Unido, que compara a incidência de doenças cardiovasculares entre os vegetarianos e os não vegetarianos. A análise se concentrou em 45.000 voluntários com idades entre 50 e 70 anos na Inglaterra e na Escócia, incluídos em um estudo sobre câncer e nutrição denominado já feito.
Neste grupo, 34% eram vegetarianos, um número anormalmente alto para estudos deste tipo, o que permitiu aos cientistas fazer estimativas mais precisas sobre os fatores de risco cardiovascular em ambos os grupos.
Vegetais (Foto: Patrycja Cieszkowska/stock.xchng)Segundo estudo, aqueles que abdicam de carne podem sofrer menos risco de doenças cardiovasculares (Foto: Patrycja Cieszkowska/stock.xchng)
Baixo índice de massa corporal e menos casos de diabetes 
"Os resultados mostram claramente que o risco de doenças cardiovasculares é inferior em cerca de um terço dos vegetarianos", disse o professor Tim Key, diretor adjunto da Unidade de Epidemiologia do Câncer da Universidade de Oxford e co-autor do estudo.
Os cientistas levaram em conta vários fatores para calcular o risco: idade, tabagismo e consumo de álcool, prática de atividade física, nível educacional e desenvolvimento socioeconômico. Os participantes, recrutados ao longo da década de 1990, responderam a questionários detalhados sobre sua saúde e seu estilo de vida.
Durante o período de acompanhamento, que durou quase 12 anos, em média, os autores do estudo identificaram 1.235 casos de doenças cardiovasculares nos registros hospitalares, incluindo 169 óbitos.
Eles descobriram que os vegetarianos geralmente têm pressão arterial mais baixa e registram níveis de colesterol menores do que os não vegetarianos e apresentavam índices de massa corporal (IMC) menores e menos casos de diabetes, ambos resultado da dieta que seguiam.
Os vegetarianos não só se beneficiaram do impacto positivo de registrar menor índice de massa corporal, como também viam reduzido em 28% o risco de sofrer de doenças cardiovasculares.

Complemento a outro estudo
Esta pesquisa confirma os resultados de um estudo com mais de 121 mil homens e mulheres americanos, publicado em março de 2012, na revista "Archives of Internal Medicine", que mostrou uma forte relação entre o consumo diário de carne vermelha e um risco de mortalidade maior por todas as causas (12%), por doenças cardiovasculares (16%) e por câncer (10%).
Citando outro estudo americano de 2009, Crowe informou à AFP, no entanto, que o risco de desenvolver câncer é similar entre os vegetarianos e os não vegetarianos.
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte nos países desenvolvidos: provocam 65 mil mortes por ano só no Reino Unido e cerca de 600 mil nos Estados Unidos, ou seja, uma em cada quatro.
fonte: g1.globo.com

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Quibe de abóbora com recheio de tofu

almoço saudável feito com a receita abaixo por JANDIRA EUNICE em 17/04/2013

INGREDIENTES
Para a massa do quibe:
  • 2 xícaras (chá) de trigo para quibe
  • 5 xícaras (chá) de abóbora
  • Cebola picadinha a gosto
  • 2 colheres (sopa) de azeite
  • Sal a gosto
  • 3 colheres (sopa) de hortelã
  • Suco de 1 limão

Para o recheio:
  • 1 caixinha de tofu
  • Ervas a gosto: salsinha, cebolinha, orégano, alho poró...
  • Azeite e sal para temperar


MODO DE PREPARO

Deixe o trigo de molho em água fria por 30 minutos 
Escorra bem e reserve 
Cozinhe a abóbora em água (ou no vapor) até ficar macia. Escorra e amasse bem com um garfo e reserve 
Pique as folhas de hortelã e reserve 
Em um recipiente, misture o trigo, a abóbora, a hortelã, o limão, a cebola picadinha e mexa bem. Tempere com azeite e sal. 
Para o recheio: em uma bacia amasse o tofu com um garfo e misture com os temperos que preferir. Tempere com sal e azeite. 
Montagem: em uma forma coloque metade da massa e alise bem com uma colher. Coloque o recheio e distribua de maneira uniforme sobre a massa. Cubra com o restante da massa. 
Asse em forno pré aquecido por cerca de 30 a 40 minutos.

fonte: tvgazeta

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Carne vermelha x Risco cardiovascular

Pesquisa descobre nova relação entre consumo de carne vermelha e risco cardiovascular


Digestão do nutriente L-carnitina, presente na carne, resulta na produção de uma substância que aumenta riscos de entupimento dos vasos sanguíneos

Consumo de carne vermelha aumenta riscos de desenvolvimento da aterosclerose
Consumo de carne vermelha aumenta riscos de desenvolvimento da aterosclerose (Thinkstock)
Não bastasse a gordura e o colesterol, cientistas descobriram mais uma razão pela qual o consumo de carne vermelha aumenta o risco para doenças cardiovasculares. Segundo uma pesquisa publicada na edição desta semana da revista Nature Medicine, ao metabolizar uma substância abundante nas carnes vermelhas, bactérias do aparelho digestivo humano produzem uma substância que favorece o acúmulo de gordura nas paredes arteriais. Esse processo, por sua vez, desencadea uma reação inflamatória chamada de aterosclerose (entupimento dos vasos sanguíneos).
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Intestinal microbiota metabolism of L-carnitine, a nutrient in red meat, promotes atherosclerosis

Onde foi divulgada: periódico Nature Medicine

Quem fez: Robert A Koeth, Stanley L Hazen e equipe

Instituição: Cleveland Clinic, EUA

Resultado: Quando metabolizado pelas bactérias do intestino, a carnitina, um composto abundando em carnes vermelhas, produz uma substância chamada de TMAO. Essa substância é responsável por aumentar as chances de aterosclerose, caracterizada pela obstrução dos vasos sanguíneos — o que pode levar ao infarto.
Abundante nas carnes vermelhas, a L-carnitina é um nutriente natural do alimento. Ela também está presente em bebidas energéticas e pode ser consumida como suplemento alimentar, com a promessa de ajudar na queima de gordura e no emagrecimento mais rápido. Os resultados da pesquisa, porém, mostraram que um consumo excessivo da substância pode ser prejudicial à saúde. Não por conta da L-carnitina diretamente, mas de uma substância derivada dela, chamada TMAO (Trimethylamine N-oxide, ou, em português, N-óxido de trimetilamina).
Pesquisa — Em uma série de experimentos comparativos, os cientistas demonstram que há uma relação direta entre a produção de TMAO e o risco elevado de doenças cardiovasculares. "Um risco que ainda não está totalmente quantificado, mas que “parece ser bastante significativo"”, segundo o autor principal do estudo, Stanley Hazen, do Departamento de Medicina Celular e Molecular da Cleveland Clinic, em Ohio.
“Há tempos já se sabe que há um fator de risco para doenças cardiovasculares associado ao consumo de carne vermelha. A presença das gorduras saturadas e do colesterol, no entanto, não são suficientes para explicar esse risco aumentado. "O que estamos mostrando nesse estudo é um novo mecanismo que ajuda a explicar por que esse risco existe"”, disse Hazen. “"Agora temos mais uma coisa para prestar atenção, e mais um mecanismo no qual podemos intervir na busca de tratamentos.”"
As análises foram realizadas com camundongos e seres humanos, incluindo comparações entre veganos, vegetarianos e onívoros. Os resultados indicam fortemente que, quanto maior o nível de TMAO no organismo, maior o risco de desenvolver aterosclerose e outras doenças cardiovasculares. Isso porque o TMAO altera a maneira como o colesterol e os esteroides são metabolizados, e inibe um processo chamado “transporte reverso de colesterol”, o que resulta num aumento do acúmulo de gordura nas paredes internas das artérias — mesmo que os níveis de colesterol circulante no sangue continuem normais. “"Talvez isso explique por que algumas pessoas desenvolvem aterosclerose mesmo sem ter colesterol alto”."
FONTE: veja

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Já passa de 200 mil o número de portugueses vegetarianos


Por Rafaela Pietra

Já passa de 200 mil o número de portugueses vegetarianosA alimentação vegetariana é, na maior parte das vezes, uma alternativa para quem procura um estilo de vida mais saudável e sustentável.

Além de questões ambientais, trata-se também de dimensões éticas, já que os vegetarianos e veganos não ingerem produtos que resultem da morte de animais. Segundo dados da Associação Vegetariana Portuguesa, são cerca de 200 mil os cidadãos vegetarianos em Portugal.

A dieta vegetariana também pode prevenir uma grande variedade de problemas de saúde, como obesidade, cancro do pulmão e diabetes. De acordo com o JPN, a Associação Portuguesa de Medicina Preventiva (APMP), afirma que o risco médio de doenças cardiovasculares de um homem que coma carne é de 45% enquanto que, para vegetarianos, a probabilidade baixa para os 15%.

No entanto, esta é uma transformação não só ao nível dos hábitos alimentares, mas também de filosofias de vida. O vegetarianismo e o veganismo são mais do que formas de comer – são formas de viver.

No mundo todo

Uma Aplicação do Google Trends mostra que mais e mais pessoas estão procurando por informações relacionadas ao termo “vegan”, no famoso Google (veja aqui).

Com a popularização da informação vem o crescimento da mudança de hábitos e do modo de vida. E não é só o veganismo que vem crescendo. Mesmo os onívoros, passaram a optar por mais refeições sem carne. Os americanos, por exemplo, estão escolhendo cada vez mais as refeições sem carne no seu dia a dia. O USDA espera um declínio contínuo no consumo de carne, com o americano médio comendo 12,2% menos carne hoje do que em 2007.

Além da ética e da compaixão, o vegetarianismo e o veganismo também se tornam muito populares pelos benefícios que agrega à saúde. Mesmo durante a gravidez, a dieta sem carnes não traz nenhum malefício, nem ao feto, nem à mãe. “Se a dieta e os cuidados da gestante forem adequados, não tem problema. Toda gestante que come carne é avaliada. A vegetariana também vai ser”, diz o médico nutrólogo Eric Slywitch.

Aliás, nem as crianças correm riscos, como muitos pensam. Até crescem mais saudáveis quando dentro de uma dieta vegetariana ou vegana. “A dieta vegetariana bem planejada, como deve ser qualquer dieta (mesmo as que contenham carne), não faz mal algum às crianças em desenvolvimento, pois contém todos os nutrientes necessários para o crescimento”, afirma Slywitch, acrescentando que as crianças vegetarianas tendem a ser mais saudáveis porque comem uma diversidade maior de alimentos de boa qualidade e costumam ter hábitos mais sadios.

Até mesmo famosos, militantes pelo veganismo, costumam contribuir para a causa animal. Artistas como Paul McCartney, o guitarrista Steve Vai, a atriz Alicia Silverstone, ou o músico britânico Morrissey motivam seus fãs através da informação, atreladas à sua imagem, e agregam protetores, veganos e vegetarianos, transformando vidas pelos direitos animais.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Semente de chia – propriedades nutricionais


semente de chia (Salvia hispanica) tem origem mexicana, e por muitos anos foi utilizada como alimento básico nas Américas (Sudoeste e América Central) por índios, soldados astecas e por nativos.
É uma semente que possui composição nutricional diferenciada entre as demais sementes. Possui propriedades benéficas à saúde por ser rica em antioxidantes (ácido caféico e clorogênico) que auxiliam na redução dos radicais livres prevenindo o envelhecimento celular, tem ação laxativa e emoliente, promove saciedade, é expectorante diaforético (promove transpiração), entre outras. É  uma ótima opção para a alimentação vegetariana, por ser rica em diversos nutrientes importantes.

Principal composição de nutrientes da chia:

- 1/3 de proteínas (principal aminoácido lisina);
- 1/3 de óleos (possuir cerca de 60 % de ômega 3);
- 1/3 de fibra solúvel;
- Baixo teor de carboidratos;
- Rica em minerais como: cálcio, fósforo, magnésio, potássio, ferro, zinco, manganês;
- Vitaminas do complexo B.

Ômega-3

A chia possui muito mais ômega-3 do que a linhaça, nutriente que vegetarianos necessitam ter especial atenção. A porção de 100 gramas semente de chia tem nada menos que 400% da nossa necessidade diária de ômega-3. Para efeitos comparativos, 100 gramas da semente de chia têm oito vezes mais ômega-3 que um pedaço médio de salmão.

Cálcio

100 gramas da semente de chia (equivalente a sete colheres de sopa) tem 6x mais cálcio que meio copo de leite integral – que tem em média 246 mg do nutriente. O cálcio presente na chia ajuda na formação da massa óssea, evitando a osteoporose. Uma porção de semente de chia (25 gramas) tem cerca de 21% das nossas necessidade diárias de cálcio.

Ferro

De acordo com os estudos, 100 gramas da semente de chia oferecem três vezes mais ferro que a mesma quantidade de espinafre, por exemplo. Para ilustrar melhor: uma porção da semente tem em média 68% das nossas necessidades diárias em ferro.

Complexo B

A semente de chia também é rica em vitaminas do complexo B. Possui em sua composição a niacina, a tiamina e a riboflavina. Elas são fundamentais para o regular funcionamento do sistema nervoso, além de auxiliar no metabolismo das nossas células, fazendo com que nosso organismo todo funcione melhor. A porção da semente tem 13% das necessidades diárias de niacina, 4.6% das de riboflavina e 30% das de tiamina.

Proteínas

100 gramas da semente de chia possuem em média 16g de proteína em sua composição. Enquanto na mesma quantidade de arroz integral cru há 8 gramas de proteína. Outra vantagem para os músculos é que a chia retém liquídos por ser fonte de fibras, assim, ajuda a manter as células hidratadas. A vantagem da quantidade de proteína é que fornece mais energia para as células nervosas, uma porção da semente de chia tem 8.6% das nossas necessidades diárias nesse nutriente.

Magnésio

Essencial para o pleno funcionamento do nosso cérebro e ligações cognitivas, o magnésio também está muito presente na semente de chia. “Em comparação com 100 gramas de brócolis, a semente de chia tem 15 vezes mais magnésio”, conta a nutricionista Vivian Goldberger. A porção possui 27.9% das nossas necessidades diárias desse nutriente.

Manganês

A porção da semente de chia tem 63.5% das necessidades diárias de manganês. “Esse nutriente participa na síntese de várias reações enzimáticas, além de estimular o crescimento dos ossos e do tecido conjuntivo”, conta a nutricionista Roseli Rossi.

Zinco

O zinco fortalece nossa imunidade, paladar, olfato e visão. Também promove a liberação do hormônio do crescimento e ajuda na formação de colágeno. Na porção de chia você encontra 12.3% das necessidades diárias de zinco.

Cobre

Facilita a absorção do ferro, é catalisador na formação da hemoglobina, melhora imunidade e ajuda na formação de elastina e colágeno. A porção da semente possui 30.5% das necessidades diárias de cobre.
Ainda oferece muitos outros benefícios à saúde:  aumentar a massa muscular e evitar excesso de peso, trânsito intestinal emperrado, doenças cardiovasculares, diabete, câncer de mama e outros tipos de tumor.
Pode ser consumida de diversas maneiras: adicionada inteira ou moída em saladas, sucos, frutas, sobremesas, sopas, pães e massas em geral. Quando hidratada, forma um tipo de gel que pode ser utilizado em culinária na preparação de  pratos salgados e sobremesas cremosas. A quantidade diária de consumo recomendada pelos nutricionistas varia de 1 a  2 colheres, sem no entanto que haja prejuízos à saúde se passar um pouco desta quantidade.