quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Agosto Laranja - conscientização e combate à Esclerose Múltipla!



Desde 2006, com a instituição, pela Lei nº 11.303/2006, do Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM) no dia 30 de agosto, este mês passou a ser considerado um importante período para a conscientização em relação à doença e às privações dos seus portadores em todo o país, passando a ser chamado de Agosto Laranja. Hoje, a EM é a doença neurológica que mais afeta jovens adultos no mundo, sendo na sua maioria mulheres.

A intenção da Campanha é chamar a atenção para a enfermidade que, mesmo rara, atinge uma média de 35 mil pessoas no Brasil e 2,5 milhões em todo o mundo, e ainda assim é desconhecida por cerca de 80% da população.

O que é Esclerose Múltipla?

A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune crônica do sistema nervoso central, do cérebro e da medula espinhal, na qual há destruição do tecido protetor, chamado mielina (que envolve as fibras nervosas), impedindo ou alterando a transmissão das mensagens do cérebro para as diversas partes do corpo.

Os sintomas da doença são variados e dependem da parte do sistema nervoso que foi afetada. Entre os mais comuns, estão fraqueza, distúrbios de equilíbrio, entorpecimento, transtornos visuais, tremores, vertigens, sensação de rigidez dos membros, fadiga, problemas na fala, no intestino e alterações na bexiga.

Quais são as causas?

Ainda não se sabe as causas exatas da esclerose múltipla, o que faz com que o diagnóstico precoce seja ainda mais importante. Estudos indicam que pode haver relações entre genética, o ambiente em que a pessoa vive e até mesmo o vírus, como o da mononucleose e o do herpes. Existem também algumas pesquisas que indicam que hormônios, principalmente os sexuais, podem atingir e serem atingidos pelo sistema imunológico.

Quem pode ser afetado por essa doença?

Mesmo as causas ainda sendo desconhecidas, o grupo de risco é bem estabelecido: mulheres têm mais propensão a desenvolver a esclerose múltipla, com uma taxa de proporção de 3 para 1. Apesar de poder acontecer em qualquer fase da vida, a população mais atingida costuma ter entre 20 e 40 anos. A idade média de diagnóstico é 30 anos. A esclerose múltipla atinge mais as populações europeias, do sul do Canadá, norte dos Estados Unidos, Nova Zelândia e sudeste da Austrália, mesmo não se sabendo ainda o porquê.

Por se tratarem de muitos sintomas, o diagnóstico pode ser difícil e inclui: Exames de sangue, Punção lombar, Ressonância magnética, Exame de potencial evocado (que mede os sinais enviados pelo cérebro em resposta a estímulos).

Tratamento

Diagnosticar a EM precocemente faz diferença. Quanto mais cedo o tratamento é iniciado maior a chance de modificar o curso natural da doença em longo prazo, reduzindo o número de surtos clínicos, de lesões e de sequelas neurológicas. Não há tratamentos que curem a doença, mas existem recursos, como medicamentos, fisioterapias, entre outros que ajudam os portadores da doença a se manterem produtivos e confortáveis. A esclerose múltipla não tem cura, porém pode ser controlada e o tratamento se constitui principalmente no manejo de crises, controle de sintomas e em segurar a progressão da doença.

Respeito e aceitação - Para as pessoas que são diagnosticadas com EM, e para quem convive com o paciente, receber e aceitar o diagnóstico é um passo importante. A recomendação é buscar informações para ter uma vida com a maior qualidade possível.


Fonte: www.ufpb.br/

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

5 de Agosto: Dia Nacional da Saúde





Desde 1967 esta data entrou para o calendário do Brasil como uma forma de homenagear aos que se dedicam a educação sanitária em prol da saúde.

O dia foi escolhido por ser o de nascimento de Oswaldo Cruz, um dos maiores cientistas da nossa história.

Como médico sanitarista Oswaldo Cruz  foi pioneiro no estudo de doenças tropicais e da medicina experimental.

Viveu em um período em que a febre amarela, a peste bubônica, a malária e a epidemia de varíola dizimava de forma assustadora. O que ele fez? Pesquisou a prevenção, tratamento e cura de doenças. Fez gestão pública para que todos tivessem acesso à Saúde.

Criou o primeiro laboratório de análises clínicas do país.

Fez gestão política para que o Brasil deixasse de exportar soros e passasse a produzir suas próprias vacinas, modernizando a medicina com pesquisa e tecnologia.

Para barrar epidemias, divulgou métodos como o isolamento dos doentes, a notificação dos casos positivos, a captura dos vetores, como mosquitos e ratos, a desinfecção das moradias em áreas endêmicas e a vacinação.

Criou o templo da ciência no Brasil (hoje Fundação Oswaldo Cruz) de onde organizou expedições científicas com pesquisadores como Carlos Chagas, Adolpho Lutz e Belisário Penna, para percorrer o Brasil, de Norte a Sul, para sanear seus portos e o interior.

Fomentou o registro fotográfico do Brasil.

Sua geração concebeu as bases do que é hoje o Sistema Único de Saúde – SUS.

Em homenagem a Oswaldo Cruz, hoje agradecemos a todos que trabalham pela saúde de um Brasil melhor.


Fonte: www.ifb.edu.br


quinta-feira, 22 de julho de 2021

Olimpíadas e sua história



A cada quatro anos, atletas de centenas de países se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos e o espírito olímpico são os princípios dos jogos olímpicos.

Os jogos olímpicos são competições muito antigas. Remontam à antiga civilização grega, em especial ao período clássico dessa civilização, no qual estiveram em seu auge cidades-estado como Atenas, Esparta e Tebas.

Os jogos levam esse nome pelo fato de, na Grécia Antiga, terem sido realizados em uma cidade-estado chamada Olímpia. Não se sabe com precisão as razões históricas para a escolha de Olímpia como sede dos jogos, mas há contornos mítico-religiosos nessa escolha que devem ser levados em consideração.

Conta a lenda que o herói grego Hércules (ou Héracles), filho do deus Zeus com uma humana, para comemorar o cumprimento do primeiro de seus Doze Trabalhos, inaugurou uma festa na cidade de Olímpia em homenagem a seu pai. Tal festa ficou caracterizada pelas competições de jogos esportivos, que levavam em conta o desempenho de força, velocidade, beleza de movimentos, etc.

Além dessa narrativa mítica, há outras históricas, mas que são também envoltas em mistérios. É o caso do grego Corobeu, que, conta-se, no ano de 776 a.C., teria vencido a primeira prova de corrida das Olimpíadas, tendo corrido da cidade de Elis até o estádio de Olímpia. Esse teria sido, em todo caso, o marco da origem do esporte olímpico conhecido como atletismo.

O fato é que, apesar da falta de precisão exata para definir a origem dos Jogos Olímpicos, os cidadãos das cidades-estado gregas, principalmente de Atenas e Esparta, realmente peregrinavam de quatro em quatro anos para Olímpia a fim de dedicarem-se à prática dos jogos esportivos. Essa prática tinha de fato relação com o culto a Zeus. Tanto é que, na abertura dos jogos, os participantes sacrificavam animais em homenagem ao pai de Hércules. As competições também tinham a função de celebrar as tréguas das guerras nas quais as cidades-estado gregas estavam frequentemente envolvidas.

Com o fim da civilização grega clássica, os jogos esportivos passaram a ter uma configuração muito particular em cada civilização posterior aos gregos, como os romanos, que se divertiam com a prática de esportes semelhantes, mas que não haviam estabelecido associação direta com os jogos de Olímpia.

Os Jogos Olímpicos, tal como os conhecemos hoje, só passaram a existir no fim do século XIX por obra de um aristocrata suíço chamado Pierre de Frédy, mais conhecido como Barão de Coubertin.

Coubertin foi um dos promotores dos Jogos Olímpicos de Verão de 1896, realizados em Atenas, capital da Grécia. Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, participam 285 atletas de 13 países, disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Os vencedores das provas foram premiados com medalhas de ouro e um ramo de oliveira.


Símbolos Olímpicos

Existem símbolos que caracterizam os jogos olímpicos. Os mais importantes são:

Aros interligados

Os cinco aros interligados na bandeira das olimpíadas, que têm as cores azul, amarelo, preto, verde e vermelho, representam os cinco continentes e a união entre eles. É interessante notar que o fundo da bandeira é branco, isto porque é a única cor que está presente na bandeira de cada um dos países filiados ao COI. Este símbolo existe desde 1913 e posteriormente, também passou a ser a marca do próprio Comitê Olímpico Internacional.

Tocha

Apareceu pela primeira vez em Berlim (1936), é inspirada no fogo sagrado e purificador dos gregos antigos. Percorre diversos países, sendo conduzida pelos melhores esportistas de seus respectivos países. É mesmo emocionante ver a tocha chegar à pira olímpica no dia da abertura!

Lema Olímpico

É simples e inspirado também nos gregos - Citius, Altius, Fortius, ou seja, o mais rápido, o mais alto, o mais forte - reflete a ideia de superação do atleta em busca da conquista da medalha olímpica.

Mascote

São personagens que acabam caracterizando cada edição dos jogos olímpicos. A primeira foi criada em 1968 para os jogos da França. O objetivo das mascotes é criar um vínculo afetivo com o público e são criadas levando em consideração as características da cultura ou à fauna do local onde estão sendo realizados os Jogos.

Hino

Foi composto pelo compositor grego, Spirou Samara, com letra do músico, também grego, Cositis Palamas, em 1896. O COI adotou-o como “olímpico” em 1958. Desde então, o hino é executado quando a bandeira olímpica é hasteada em todas as cerimônias de abertura.

Juramento

Os atletas tem que fazer um juramento antes das competições iniciarem. A leitura do juramento cabe a um atleta do país anfitrião e tem seguinte conteúdo: “Em nome de todos os competidores, eu prometo participar nestes Jogos Olímpicos, respeitando e cumprindo com as normas que o regem, no verdadeiro espírito esportivo, pela glória do esporte e em honra às nossas equipes”.

Medalha

Todos correm atrás delas, mas só os melhores conseguem! As medalhas olímpicas de premiação (ouro, prata ou bronze) tem medida padronizada, deve ter, no mínimo, 60 mm de diâmetro e 3 mm de espessura. A medalha de ouro, que corresponde ao 1º lugar deve conter, obrigatoriamente, 6 g de ouro puro, no mínimo. Além disso, todos os atletas e oficiais recebem também uma medalha de participação, oferecida pelo comitê organizador local.


Brasileiros nas Olimpíadas

O Brasil marcou presença pela primeira vez nos jogos olímpicos em 1920, em Antuérpia, na Bélgica. As modalidades que representaram o Brasil na ocasião foram natação, remo e tiro. Os atletas viajaram de navio, mas sem nenhum luxo: tiveram que dormir no restaurante do navio, mas apenas depois que os clientes saíssem. Mesmo sem descanso e condições apropriadas, a equipe de tiro trouxe três medalhas de ouro, prata e bronze nas diferentes categorias.


quinta-feira, 15 de julho de 2021

A importância da vacinação



Muitos estão preocupados se devem ou não se vacinar em meio ao caos que se instala no mundo atualmente.

Mas a real situação é que existem outras doenças podendo ser tão graves como a COVID-19 e que afetam o sistema imunológico podendo causar graves problemas e sequelas.

As vacinas estimulam a produção das defesas do organismo por meio de anticorpos específicos. Logo, ensinam o corpo a se defender contra o vírus. Quando o vírus se instala no corpo o sistema de defesa é reativado pelo nosso sistema imunológico, fazendo com que a ação do vírus seja limitada ou totalmente eliminada antes que a doença se instale totalmente no corpo do indivíduo.

Por conta da COVID-19, a vacina da gripe ganhou um reforço neste ano, pois estão prevenindo as doenças que afetam o sistema imunológico e que protegem o organismo contra infecções e bactérias. Inclusa na carteirinha de vacinação, que é viável levá-la no dia da vacinação, está à vacina da Febre Amarela.

Enquanto aguardamos ansiosos para tomar a vacina da COVID-19, devemos ter em mãos a nossa carteirinha de vacinação para reconhecimento de quais vacinas devemos tomar. Inclusa nelas está à vacina da Febre Amarela.

Cabe a nós deixarmos nosso sistema imunológico saudável, incluindo alimentos ricos em nutrientes e micronutrientes, tomarmos vitamina D (ou até mesmo tomar sol), evitar o tabagismo e consumo de álcool, a prática de exercícios físicos e também a consulta com psicólogos para combate à depressão e ansiedade.

Quanto a vacinação em crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) emitiu uma nota recomendando a vacinação mesmo com a pandemia.

Em tempos de pandemia pela nova Corona vírus é importante manter em dia a vacinação de rotina, garantindo a sua segurança e a da sua família.


Como a vacina atua no nosso corpo?

Quando nos vacinamos, apresentamos ao nosso corpo um antígeno até então desconhecido. O corpo passa, com isso, a produzir anticorpos contra ele. Nesse primeiro momento, a produção de anticorpos é relativamente lenta. Além da produção de anticorpos, o organismo produz células de memória, ou seja, células que, ao serem expostas novamente ao mesmo antígeno, serão capazes de produzir anticorpos mais rapidamente.

Em virtude da presença de células de memória, uma pessoa vacinada consegue que seu sistema imune atue de maneira mais rápida, evitando que a doença se desenvolva. Assim sendo, a vacina atua como um agente preventivo, devendo ser utilizada antes do contágio. Ela é considerada uma forma de imunização ativa, pois estimula nosso organismo a produzir substâncias de defesa.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

1º de julho - Dia da Vacina BCG



O Dia da Vacina BCG é comemorado em 1º de julho, data da criação dessa importante vacina. A BCG (Bacilo Calmette-Guérin) é utilizada na prevenção da tuberculose, uma doença transmitida pela saliva e materiais contaminados e causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também chamado de bacilo de Koch.

A vacina BCG foi criada pelos pesquisadores Albert Calmette e Camille Guerin a partir de uma bactéria responsável por desencadear mastite tuberculosa bovina, a Mycobacterium bovis. Sua primeira utilização foi feita em uma criança recém-nascida de mãe que apresentava tuberculose em 1921. No Brasil, ela começou a ser usada em 1927, e a cepa utilizada é chamada de BCG Moreau.

A eficácia da BCG é grande, principalmente na forma disseminada da tuberculose, em que a vacina garante cerca de 78% de proteção. Vale destacar que a proteção varia de acordo com o paciente e também com o país, uma vez que as cepas utilizadas para a fabricação das vacinas variam de acordo com a localidade. Apesar da vacina BCG ter sido criada com a finalidade de proteger contra a tuberculose, estudos garantem que essa vacina também garante certa proteção contra a hanseníase.

Inicialmente a vacina era administrada de maneira oral, só posteriormente que se adotou a aplicação intradérmica. No Brasil, essa nova forma de utilizar a BCG foi iniciada a partir de 1968 e baseia-se na injeção da substância no braço direito, mais precisamente na região deltoideana.

Desde 1976 o Ministério da Saúde tornou obrigatória a administração da BCG em crianças. Recomenda-se que ela seja aplicada em crianças entre 0 e 4 anos, de preferência no bebê recém-nascido. A vacina, no entanto, apresenta algumas contraindicações, tais como para crianças com peso inferior a 2kg, imunodeficientes, desnutridas, com erupções cutâneas generalizadas e que estão realizando tratamento com corticoides.

Atualmente a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda apenas uma dose da vacina, uma vez que a segunda dose não provoca um aumento considerável na proteção, não havendo evidências científicas de sua necessidade. Vale destacar que, em alguns países, a segunda dose ainda é administrada.

A BCG é segura e caracteriza-se por deixar uma pequena cicatriz no braço onde foi aplicada. Essa cicatriz aparece após uma reação que se inicia no local após aproximadamente duas semanas. É importante que os pais não se preocupem com a lesão que surge no braço, que, em muitos casos, lembra uma espinha. Entretanto, é importante ficar atento para lesões mais intensas e procurar um médico principalmente se for observado o surgimento de ínguas nas axilas.

Fonte: brasilescola

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Dia da Imigração Japonesa



O Dia da Imigração Japonesa ou Dia Nacional da Imigração Japonesa é comemorado em 18 de junho.

Oficialmente, o Dia Nacional da Imigração Japonesa foi instituído no Brasil através da Lei nº 11.142, de 25 de julho de 2005.

A imigração japonesa começou no início do século XX, como um acordo entre o governo japonês e o brasileiro, uma vez que o Japão vivia uma série crise econômica. Por outro lado, o Brasil necessitava de mão de obra para a lavoura do café.

A colônia japonesa do Brasil está dividida em: isseisnisseissanseis yoseis.




Origem do Dia da Imigração Japonesa

O Dia da Imigração Japonesa é comemorada no dia 18 de junho porque foi a data na qual o primeiro navio aportou ao Brasil com imigrantes japoneses, no porto de Santos, em São Paulo, em 1908.

O navio Kasato Maru trouxe 165 famílias que vieram para trabalhar nos cafezais, outros na exploração de borracha na Amazônia ou nas plantações de pimenta no Pará, que eles próprios trouxeram.

A chegada de navios ocorreria de forma irregular por conta das duas guerras mundiais e a última embarcação a trazer imigrantes japoneses, o navio Nippon Maru, aconteceu em 1973.

A maior parte dos japoneses eram camponeses pobres, oriundos das províncias do Sul e do Norte do Japão, e foi no estado de São Paulo que permaneceu a maior parte dos colonos japoneses que vieram para o Brasil.

Calcula-se que 2 milhões de japoneses e seus descendentes vivam no país e destes 1,3 milhões estejam no estado de São Paulo.

Assim é o estado que mais tem descendentes e com a influência nipônica mais acentuada. Vários japoneses também se estabeleceram em cidades como Atibaia, Suzano e Lins; e na capital, o bairro da Liberdade tornou-se o "bairro japonês" devido à grande concentração de moradores dessa nacionalidade.

Diferente do que ocorreu com outras comunidades japonesas espalhadas pelo mundo, aqui muitos nipônicos casaram-se com os nativos e adotaram a religião local.

Fonte: calendarr.com

quinta-feira, 10 de junho de 2021

A Origem do Dia dos Namorados



O dia dos namorados no Brasil é comemorado dia 12 de junho, sendo uma data reservada para que os casais demonstrem o amor e cuidado mútuo.

Na maioria dos países, essa data é celebrada em fevereiro e leva o nome de Valentine's Day, ou dia de São Valentim, e costuma ser uma ocasião também para homenagear outras pessoas queridas.

Já no território brasileiro, o dia carrega uma história relacionada ao mercado e consumo.

Origem do Dia de São Valentim (Valentine's Day)

Nos países europeus e nos EUA, o dia dos namorados é o Dia de São Valentim, comemorado em 14 de fevereiro.

A data é uma referência a um padre romano chamado Valentim, que no século III foi condenado à morte por contrariar as ordens do imperador Cláudio II.

O monarca havia proibido a realização de casamentos, pois acreditava que homens casados não eram bons soldados.

Entretanto, o padre Valentim, crendo que o casamento fazia parte dos planos divinos, continuou a celebrar matrimônios, indo contra as ordens do estado. Assim, depois de descoberto, foi preso e morto pelo imperador, provavelmente no mês de fevereiro.

Mas antes, quando era prisioneiro, apaixonou-se por uma moça e passou a lhe enviar cartas, em uma delas é possível que tenha assinado "do seu Valentim". É por isso que uma das tradições dos povos que cultuam esse dia é enviar cartões à pessoa amada.

No século V, o papa Gelásio passa a reconhecer o padre como santo e institui o Dia de São Valentim. A partir de então, Valentim passa a ser um símbolos dos apaixonados.

Outro fato que contribuiu para que a data fosse decretada em fevereiro é que nesse mesmo período do ano havia uma festa pagã em Roma intitulada "Lupercalia".

O festival marcava a transição para a primavera e prestava homenagens a deusas mitológicas, sendo também uma oportunidade para a prática de atos sexuais.

Com a oficialização da religião católica, a Igreja resolveu banir o festival, transformando-o em um evento relacionado ao cristianismo.

Dia nos namorados no Brasil

Não é costume do povo brasileiro comemorar o Dia de São Valentim. Por aqui temos outra data que cumpre a mesma função, o Dia dos Namorados, celebrado em 12 de junho.

A história do dia dos namorados, porém, apresenta um enredo mais objetivo. Aqui, a data foi criada com uma função comercial, para aquecer o mercado no mês de junho, considerado fraco em vendas.

O idealizador desse dia foi o empresário João Agripino da Costa Dória Neto (pai do atual Governador João Dória Júnior), que em 1949 formulou uma campanha publicitária que sugeria o dia 12 de junho como uma data para demonstrar o amor ao parceiro através de presentes. O slogan de sua campanha, inclusive, era: "Não é só com beijos que se prova o amor".

O dia foi escolhido pois é a véspera do dia de Santo Antônio, considerado o "santo casamenteiro".

Tal data fez sucesso no país e tornou-se oficialmente a ocasião para demonstrar o amor entre casais. Hoje em dia, junho é um dos meses mais lucrativos para o comércio.

Fonte: todamateria.com.br